sexta-feira, 22 de junho de 2012

Confira os bastidores das principais disputadas da história da ciência


Fofocas, tramoias e... progresso. Os bastidores surpreendentes de algumas das disputas mais importantes da história da ciência e da tecnologia desde o século XVII, de Isaac Newton a Bill Gates

Rodrigo Rezende | 20/06/2012 16h31
Insultos, trapaças, intrigas e muita, muita confusão. Embora pouca gente desconfie, a trama secreta que se passa dentro dos laboratórios é capaz de botar no chinelo um enredo de novela mexicana. Em meio a tubos de ensaio e lousas abarrotadas de equações, pode haver um(a) verdadeiro(a) chiliquento(a) de jaleco. "O cientista é um brigão inveterado, um indivíduo que se abala por um nada", afirma o historiador Michael White em Rivalidades Produtivas.

Vista de perto, a ciência pode ser quase tão competitiva, cheia de rixas e picuinhas quanto um concurso de beleza. "As pessoas geralmente imaginam que os cientistas têm um grau de santidade quase inalcançável", já disse o físico vencedor do Prêmio Nobel Leon Lederman. "A coisa não funciona bem assim. A competição existe em todos os níveis: o internacional, o nacional, o institucional e, finalmente, com o cara do outro lado da sala."


Duvida? Então examine os episódios em que a ciência foi usada como arma de guerra e instrumento de propaganda. Na corrida para desenvolver a bomba atômica, na Segunda Guerra, os Estados Unidos gastaram 22 bilhões de dólares e empregaram quase 130 mil cientistas no projeto Manhattan. Mas o chefe do projeto, Robert Oppenheimer (dir.), foi falsamente denunciado como espião comunista pelo ex-companheiro Edward Teller (esq.), e só continuou no mundo científico graças à intervenção de Albert Einstein (centro). No calor da Guerra Fria entre EUA e União Soviética, o biólogo predileto de Josef Stalin abdicou da lógica para espinafrar a ciência do Ocidente. "Tudo isso de DNA, DNA...", disse Trofim Lysenko. "Todo mundo fala, mas ninguém nunca viu!"

Disputas como essas e as das próximas páginas não raro são o motor do progresso e da tecnologia. E o conflito é parte constante do diálogo entre pesquisadores. "Na ciência, você não precisa ser gentil. Precisa apenas estar certo", afirmou o ex-primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Os cientistas podem se tornar tão passionais "quanto um fanático político ou poeta", diz White. Quando isso acontece, é melhor correr do laboratório.

Gênio de mau gênio

Um soco no estômago. Foi o que despertou a obsessão por conhecimento do garoto inglês que viria a se tornar um dos maiores gênios científicos da história. O rapaz de 13 anos prometeu ao valentão que o agrediu: "Não descansarei até ser o melhor aluno da escola". Após tirar sangue do nariz do colega, ainda quis humilhá-lo naquilo em que sabia ser superior: o intelecto. Em um ano, Isaac Newton (dir.) cumpriu a promessa. Em dez, revolucionaria a ciência. Só que a fama não sossegou seu espírito de rivalidade. Mesmo quando aparentava ser modesto, como na frase "Se enxerguei mais longe, é por estar de pé sobre os ombros de gigantes", destilava ironia. Seu alvo de escárnio era o cientista Robert Hooke, um anão.

O descobridor da gravidade usava seu poder para esmagar inimigos. O principal, o alemão Gottfried Leibniz, elaborou um método alternativo para o cálculo, uma das mais relevantes invenções do rival. "Eles publicaram suas obras sobre cálculo na década de 1670. Mas Newton concluiu: ‘Ah, sou o primeiro mesmo! Pensei antes’", diz o físico e historiador Steven Goldman, da Lehig University (EUA). A ferramenta, essencial na engenharia, permite calcular volumes com exatidão e, por exemplo, projetar estruturas 3D a partir de formas planas. Newton ficou tão transtornado que instaurou um tribunal na Royal Society de Londres e realizou um julgamento fajuto para definir o alemão como plagiador. Não contente, passou o resto da vida manchando a reputação do colega. E sabe qual a notação de cálculo que os engenheiros usam hoje? A de Leibniz.

Macaco é a sua avó!


"É por parte de avô ou avó que você descende do macaco?", disse o bispo Samuel Wilberforce (centro) após um inflamado discurso contra a teoria da evolução no museu da Universidade de Oxford, onde mais de mil pessoas assistiam ao debate. Mas quem respondeu à pergunta naquele 30 de junho de 1860 não foi o pai da teoria. "Eu gostaria tanto de estar morto quanto de responder ao bispo numa assembleia", afirmou o reservado Charles Darwin (dir.), que nunca falou publicamente sobre sua descoberta. Mas até um gentleman como ele, que concedeu a coautoria de sua tese a Alfred Wallace ao saber que o colega havia pensado numa versão alternativa da teoria, tinha seus desafetos. Darwin não engolia o naturalista e professor do Real Colégio de Cirurgiões Richard Owen (esq.) . Também pudera: Wilberforce era só um títere nas mãos de Owen, rival persistente que usou sua influência para impedir que Darwin recebesse o título de "sir". A defesa do evolucionismo no debate de Oxford coube ao chamado "buldogue de Darwin", tão fiel que era ao amigo. "O que eu preferiria como avô? Um homem altamente dotado pela natureza, mas que utiliza suas faculdades com o mero propósito de introduzir o ridículo numa discussão científica, ou um miserável macaco? Sem hesitar, escolho o macaco", disse Thomas Huxley ao bispo.

O tom duro de discussões como essa teve efeito positivo ao despertar o interesse público sobre a ciência. A teoria da evolução, apesar de sofrer preconceito por contrariar preceitos religiosos, é um exemplo típico de como a disputa pode favorecer o conhecimento. Huxley usava a polêmica para difundir a tese em conferências para trabalhadores. "Eles me seguem maravilhosamente. Na próxima sexta-feira todos estarão convencidos de que são macacos", escreveu. O bispo conhecido como "Sam Ensaboado" atacou Darwin até o fim da vida. Só que acabou caindo do cavalo - literalmente. Enquanto exibia suas habilidades para o presidente da Câmara dos Lordes, levou um tombo, rachou o crânio numa pedra e morreu. Huxley não perdoou. "Por uma única vez, a realidade e seu cérebro entraram em contato. E o resultado foi fatal", afirmou em carta a John Tyndall, em 1873.

domingo, 17 de junho de 2012

Documentos revelam detalhes da tortura sofrida por Dilma em Minas na ditadura

Em outubro de 2011, a mulher que usava codinome e que seria alçada nove anos mais tarde ao posto de presidente do Brasil revelou em depoimento, até agora inédito, o sofrimento vivido nos porões da ditadura em Minas


A presidente Dilma Vana Rousseff foi torturada nos porões da ditadura em Juiz de Fora, Zona da Mata mineira, e não apenas em São Paulo e no Rio de Janeiro, como se pensava até agora. Em Minas, ela foi colocada no pau de arara, apanhou de palmatória, levou choques e socos que causaram problemas graves na sua arcada dentária. É o que revelam documentos obtidos com exclusividade pelo Estado de Minas , que até então mofavam na última sala do Conselho dos Direitos Humanos de Minas Gerais (Conedh-MG). As instalações do conselho ocupam o quinto andar do Edifício Maletta, no Centro de Belo Horizonte. Um tanto decadente, sujeito a incêndios e infiltrações, o velho Maletta foi reduto da militância estudantil nas décadas de 1960 e 70.
 (Reprodução)

Perdido entre caixas-arquivo de papelão, empilhadas até o teto, repousa o depoimento pessoal de Dilma, o único que mereceu uma cópia xerox entre os mais de 700 processos de presos políticos mineiros analisados pelo Conedh-MG. Pela primeira vez na história, vem à tona o testemunho de Dilma relatando todo o sofrimento vivido em Minas na pele da militante política de codinomes Estela, Stela, Vanda, Luíza, Mariza e também Ana (menos conhecido, que ressurge neste processo mineiro). Ela contava então com 22 anos e militava no setor estudantil do Comando de Libertação Nacional (Colina), que mais tarde se fundiria com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), dando origem à VAR-Palmares.

As terríveis sessões de tortura enfrentadas pela então jovem estudante subversiva já foram ditas e repisadas ao longo dos últimos anos, mas os relatos sempre se referiam ao eixo Rio-São Paulo, envolvendo a Operação Bandeirantes, a temida Oban de São Paulo, e a cargeragem na capital fluminense. Já o episódio da tortura sofrida por Dilma em Minas, onde, segundo ela própria, exerceu 90% de sua militância durante a ditadura, tinha ficado no esquecimento. Até agora.

Com a palavra, a presidente: “Algumas características da tortura. No início, não tinha rotina. Não se distinguia se era dia ou noite. Geralmente, o básico era o choque”. Ela continua: “(...) se o interrogatório é de longa duração, com interrogador experiente, ele te bota no pau de arara alguns momentos e depois leva para o choque, uma dor que não deixa rastro, só te mina. Muitas vezes usava palmatória; usaram em mim muita palmatória. Em São Paulo, usaram pouco este ‘método’”.


Bilhetes Dilma foi transferida em janeiro de 1972 para Juiz de Fora, ficando presa possivelmente no quartel da Polícia do Exército, a 4ª Companhia da PE. Nesse ponto do depoimento, falham as memórias do cárcere de Dilma e ela crava apenas não ter sido levada ao Departamento de Ordem e Política Social (Dops) de BH. Como já era presa antiga, a militante deveria ter ido a Juiz de Fora somente para ser ouvida pela auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária Militar (CJM). Dilma pensou que, como havia ocorrido das outras vezes, estava vindo de São Paulo a Minas para a nova fase do julgamento no processo mineiro. Chegando a Juiz de Fora, porém, ela afirma ter sido novamente torturada e submetida a péssimas condições carcerárias, possivelmente por dois meses.

Nesse período, foi mantida na clandestinidade e jogada em uma cela, onde permaneceu na maior parte do tempo sozinha e em outra na companhia de uma única presa, Terezinha, de identidade desconhecida. Dilma voltou a apanhar dos agentes da repressão em Minas porque havia a suspeita de que Estela teria organizado, no fim de 1969, um plano para dar fuga a Ângelo Pezzuti, ex-companheiro da organização Colina, que havia sido preso na ex-Colônia Magalhães Pinto, hoje Penitenciária de Neves. Os militares haviam conseguido interceptar bilhetinhos trocados entre Estela (Stela nos bilhetes, codinome de Dilma) e Cabral (Ângelo), contendo inclusive o croqui do mapa do presídio, desenhado à mão (veja reproduções ao lado).

Seja por discrição ou por precaução, Dilma sempre evitou falar sobre a tortura. Não consta o depoimento dela nos arquivos do grupo Tortura Nunca Mais, nem no livro Mulheres que foram à luta armada, de Luiz Maklouf, de 1998. Só mais tarde, em 2003, ele conseguiria que Dilma contasse detalhes sobre a tortura que sofrera nas prisões do Rio e de São Paulo. Em 2005, trechos da entrevista foram publicados. Naquela época, a então ministra acabava de ser indicada para ocupar a Casa Civil.

O relato pessoal de Dilma, que agora se torna público, é anterior a isso. Data de 25 de outubro de 2001, quando ela ainda era secretária das Minas e Energia no Rio Grande do Sul, filiada ao PDT e nem sonhava em ocupar a cadeira da Presidência da República. Diante do jovem filósofo Robson Sávio, que atuava na coordenação da Comissão Estadual de Indenização às Vítimas de Tortura (Ceivt) do Conedh-MG, sem remuneração, Dilma revelou pormenores das sessões de humilhação sofridas em Minas. “O estresse é feroz, inimaginável. Descobri, pela primeira vez, que estava sozinha. Encarei a morte e a solidão. Lembro-me do medo quando minha pele tremeu. Tem um lado que marca a gente pelo resto da vida”, disse.

Humilde Apesar de ser ainda apenas a secretária das Minas e Energia, a postura de Dilma impressionou Robson: “A secretária tinha fama de durona. Ela já chegou ao corredor com um jeito impositivo, firme, muito decidida. À medida que foi contando os fatos no seu depoimento, ela foi se emocionando. Nós interrompemos o depoimento e ela deixou a sala com uma postura diferente em relação ao momento em que entrou. Saiu cabisbaixa”, conta ele, que teve três dias de prazo para colher sete depoimentos na capital gaúcha. Na avaliação de Robson, Dilma teve uma postura humilde para a época ao concordar em prestar depoimento perante a comissão. “Com ou sem o depoimento dela, a comissão iria aprovar a indenização de qualquer jeito, porque já tinha provas suficientes. Mas a gente insistia em colher os testemunhos, pois tinha a noção de estar fazendo algo histórico”, afirma o filósofo.

Publicação: 17/06/2012 07:05 Atualização: 17/06/2012 16:18

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Os 12 conflitos armados que mais mataram pessoas



imagem: El Tres de Mayo – do pintor Francisco Goya (Wikimedia Commons)

Os humanos se envolvem em disputas territoriais desde a Idade da Pedra, é verdade, mas a melhora tecnológica das “máquinas de matar” ao longo do último milênio fez com que os conflitos fizessem muito mais vítimas fatais em menos tempo – inclusive gente que não tinha nada a ver com a briga. Nesta lista, confira as guerras, revoltas e rebeliões que mais dizimaram vidas ao longo da história.
12 – Guerra dos Trinta Anos
Onde: Império Romano (Ásia, Europa e um pedacinho da África)
Quando: de 1618 a 1648
Número estimado de mortos: 3.000.000 a 11.500.000 pessoas
Esta versão “de bolso” de uma Guerra Mundial começou como um conflito religioso e foi tomando feições mais complexas até ninguém saber mais por que estava brigando. Muitos dos exércitos tinham mercenários em suas frentes de batalha, que trocavam de lado sempre que a oportunidade parecia interessante.
11 – Guerras Napoleônicas
Onde: Europa e ilhas nos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico
Quando: de 1804 a 1815
Número estimado de mortos: 3.500.000 a 6.500.000 pessoas
O francês Napoleão Bonaparte estava bombando nas conquistas de territórios na Europa, mas não deu conta de lutar no inverno russo – muitos soldados viraram picolé e outra boa parte morreu de fome. A estratégia russa era queimar as cidades pelas quais o exército invasor iria passar para evitar que fossem saqueadas e fornecessem recursos aos inimigos.
10 – Segunda Guerra do Congo
Onde: República Democrática do Congo, África
Quando: de 1998 a 2003
Número estimado de mortos: 3.800.000 a 5.400.000 pessoas
Este é o conflito mais recente da lista. A Guerra acabou em um acordo entre as partes, mas a população sofre com as consequências até hoje. Em 2004cerca de 1.000 pessoas morreram diariamente de desnutrição e doenças que seriam facilmente tratáveis se a região não estivesse tão debilitada.
9 – Guerra Civil Russa
Onde: Rússia
Quando: de 1917 a 1921
Número estimado de mortos: 5.000.000 a 9.000.000 pessoas
Ainda que se diga que a este conflito acabou em 1921, a verdade é que ele se prolongou por mais dois anos. O objetivo da revolta era acabar com a monarquia, mas os grupos envolvidos divergiam sobre que forma de governo seria implantada com o fim dos czares. Levou a melhor o pessoal do partido bolchevique, que estabeleceu o primeiro governo inspirado no socialismo de Karl Marx.
8 – Revolta Dungan
Onde: China
Quando: de 1862 a 1877
Número estimado de mortos: 8.000.000 a 12.000.000 pessoas
Os chineses da etnia Dugan (também chamada de Hui, de origem persa) se revoltaram e foram derrotados – os que sobraram desse conflito foram para territórios que hoje são parte da Rússia, Cazaquistão e Quirguistão.
7 – Investidas de Tamerlão
Onde: Ásia
Quando: de 1369 a 1405
Número estimado de mortos: 15.000.000 a 20.000.000 pessoas
Não se conquista um território sem matar umas pessoas, não é mesmo? Tamerlão e seus exércitos dizimaram muita gente na Ásia para expandir o Império Timúrida, que chegou a ter mais de 5,5 milhões de quilômetros quadrados. Saiba mais sobre Tamerlão e outros grandes conquistadores neste infográfico.
6 – Primeira Guerra Mundial
Onde: Todos os continentes – nem todos foram atacados, mas países de todos os continentes tomaram parte (e morreram) nesta guerra.
Quando: de 1914 a 1918
Número estimado de mortos: 15.000.000 a 65.000.000 pessoas
A estimativa mais alta de mortos (65 milhões) contabiliza as pessoas que pereceram da Gripe Espanhola, uma variação do vírus H1N1 (que no século XXI conhecemos como Gripe Suína). A Gripe Espanhola se espalhou generalizadamente pelo mundo no começo do século XX e a epidemia “pegou carona” na 1ª Guerra.
5 – Rebelião Taiping
Onde: China
Quando: de 1815 a 1864
Número estimado de mortos: 20.000.000 a 60.000.000 pessoas
Esta “rebelião” foi na verdade uma grande guerra civil no sul da China, liderada por um cristão, Hong Xiuquan, que dizia ser o irmão mais  novo de Jesus Cristo (pois é…).
4 – Disputa entre a dinastia Ming e QingOnde: China
Quando: de 1616 a 1662
Número estimado de mortos: 25.000.000 pessoas

Os Qing vieram do nordeste da Grande Muralha da China e eram vassalos dos governantes da dinastia Ming (aquela dos famosos vasos de porcelana). Houve uma revolta de camponeses que depôs os Ming e criou a Dinastia Shun – só que ela não durou muito tempo: os Qing dominaram a capital Beijing e assumiram o poder dizendo que estavam restabelecendo a “ordem imperial”. Mas na verdade eles estavam era pegando o poder pra eles mesmos.
3 – Investidas MongóisOnde: Ásia e leste europeu
Quando: de 1207 a 1472
Número estimado de mortos: 30.000.000 a 60.000.000 pessoasForam 265 anos de invasões empreendidas pelo povo mongol por toda a Ásia e parte da Europa. Haja fôlego para tanta briga! A recompensa: um império de mais de 12 milhões de quilômetros quadrados.
2 – Rebelião de An Lushuan
Onde: China
Quando: de 755 a 763
Número estimado de mortos: 33.000.000 a 36.000.000 pessoas
O general An Lushuan, durante a dinastia Tang, resolveu se declarar imperador de uma parte da China, o que não agradou a dinastia que reinava sobre o país. Foram 8 anos de confrontos que continuaram mesmo depois da morte de An Lushuan – e terminaram com a subjugação dos rebeldes e afirmação, mesmo que frágil, da dinastia Tang.
1 – Segunda Guerra MundialOnde: Todos os continentes - nem todos foram atacados, mas países de todos os continentes tomaram parte (e morreram) nesta guerra.
Quando: de 1939 a 1945 – 6 anos
Número estimado de mortos: 40.000.000 a 72.000.000 pessoas
Entre as vítimas deste conflito, 62% eram civis – ou seja: pessoas que não tinham nada a ver com a briga além do fato de estarem lá (e, bem, serem judeus, ciganos, homossexuais, terem uma deficiência…). Além das armas de fogo convencionais, nessa guerra rolou gás mostarda, testes com pessoas em campos de concentração e a última novidade do momento: bombas nucleares.
Livia Aguiar
[Fonte:  Revista Superinteressante]

sábado, 2 de junho de 2012

4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil




Estão abertas as inscrições para a
4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil
O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp convoca estudantes e professores de todo o país a participarem da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo site até dia 10 de agosto.
A Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa única na área de ciências humanas em todo o Brasil. Em 2011, a Olimpíada contou com mais de 65 mil inscritos, com representantes de todos os estados do território nacional.
Composta por cinco fases online e uma presencial, a competição envolve professores de história e alunos do oitavo e nono anos do Ensino Fundamental e das séries do Ensino Médio em um trabalho coletivo de estudar não apenas o conteúdo das questões propostas, mas de desenvolver um olhar crítico para a história. Dessa forma, é valorizado o processo de aprendizagem e construção do conhecimento. O contato direto com documentos históricos permite aos participantes trabalharem como historiadores, à medida que processam as informações exigidas nas respostas das questões em cada fase.
Este ano, a primeira fase terá início em 20 de agosto e a fase final presencial acontecerá nos dias 20 e 21 de outubro, na Universidade Estadual de Campinas.
O Museu Exploratório de Ciências custeará as passagens de avião de 37 equipes para participarem da final, selecionadas de acordo com sua pontuação nas fases online. Serão selecionadas: para cada estado da federação, a equipe com maior pontuação; a equipe de escola pública com maior pontuação em cada uma das cinco regiões do país (norte, nordeste, sudeste, sul e centro-oeste) e as cinco equipes de escola pública com maior pontuação, independente da região.
Os professores responsáveis por essas equipes serão convidados a permanecer na Unicamp para realizar um curso de capacitação de uma semana, com custos de hospedagem cobertos também pelo Museu, após a final da Olimpíada.
A Olimpíada premiará escolas, alunos e professores, com 60 medalhas de ouro, 100 de prata e 140 de bronze, além de certificados de participação para todos os inscritos e todas as escolas participantes.

  

Gabriela Villen
Assessoria de Imprensa
Museu Exploratório de Ciências
Universidade Estadual de Campinas
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(19) 3521 1729