Pequena lista de filmes* (nunca definitiva), que podem ajudar os professores e estudantes a trabalharem o tema República Velha (1889-1930) em sala de aula.
Guerra de Canudos-1997 (Tema Revoltas da Rep. Velha)
Em 1893, Antônio Conselheiro (um monarquista assumido) e seus seguidores começam a tornar um simples movimento em algo grande demais para a República, que acabara de ser proclamada e decidira por enviar vários destacamentos militares para destruí-los. Os seguidores de Antônio Conselheiro apenas defendiam seus lares, mas a nova ordem não podia aceitar que humildes moradores do sertão da Bahia desafiassem a República. Assim, em 1897, esforços são reunidos para destruir os sertanejos. Estes fatos são vistos pela ótica de uma família, que tem opiniões conflitantes sobre Conselheiro.
Sobreviventes - Filhos da Guerra de Canudos
(Tema Revoltas da Rep. Velha)
A história da Guerra de Canudos contada através dos olhos de filhos de conselheiristas. O filme conta com a participação do único homem vivo que conheceu Antonio Conselheiro. É uma visão mais pessoal sobre a guerra, a velhice e a vida no sertão.
Abril Despedaçado (Tema Cotidiano da República Velha)
Abril Despedaçado é livremente inspirado no livro homônimo do escritor albanês Ismail Kadaré. Adaptado para o sertão nordestino dos anos 20 e rodado em Ibotirama (BA), o filme narra a rivalidade entre duas famílias locais cujos membros juram vingança e travam duelos que se perpetuam ao longo de gerações. Tonho (Rodrigo Santoro), filho do meio da família Breves, é impelido pelo pai (José Dumont) a vingar a morte do seu irmão mais velho, vítima de uma luta ancestral entre famílias pela posse da terra. Se cumprir sua missão, Tonho sabe que sua vida ficará partida em dois: os 20 anos que ele já viveu e o pouco tempo que lhe resta para viver. Ele será, então, perseguido por um membro da família rival, como dita o código da vingança da região. Angustiado pela perspectiva da morte e instigado por seu irmão menor, Pacu (Ravi Ramos Lacerda), Tonho começa a questionar a lógica da violência e da tradição. Em meio a confusão de idéia e sentimentos, surge um pequeno circo itinerante na região onde mora, acrescentando novos elementos à narrativa.
O Cangaceiro-1953 (Tema Cangaço - Revoltas da República Velha)
O Baile Perfumado - 1996 (Tema Cangaço - Revoltas da República Velha)
Amigo íntimo do Padre Cícero (Jofre Soares), o mascate libanês Benjamin Abrahão (Duda Mamberti) decide filmar Lampião (Luís Carlos Vasconcelos) e todo seu bando, pois acredita que este filme o deixará muito rico. Após alguns contatos iniciais ele conversa diretamente com o famoso cangaceiro e expõe sua idéia, mas os sonhos do mascate são prejudicados pela ditadura do Estado Novo.
O Cangaceiro-1997-refilmagem (Tema Cangaço - Revoltas da República Velha)
Um grupo de cangaceiros, liderado pelo Capitão Galdino invade e saqueia cidades no sertão do nordeste Maria Bonita, mulher de Galdino, ama o sensível Teodoro, braço direito do marido, e de quem está grávida.Quando, numa de suas incursões, a filha de um deputado, Olívia, é seqüestrada, o bando passa a ser mais fortemente perseguido pelas volantes policiais.
O quarteto amoroso que se forma acaba em tragédia, que é narrada pelo velho Tico ao filho de Maria Bonita, na penitenciaria do Recife, onde os dois se encontram décadas depois
No sertão nordestido, o vaqueiro Manuel (Geraldo Del Rey) mata seu patrão e foge com sua mulher, Rosa (Yoná Magalhães). Os dois tornam-se seguidores do líder messiânico "Santo" Sebastião (Lidio Silva), até que o jagunço Antônio das Mortes (Maurício do Valle), a mando dos coronéis e da Igreja, mata o velho beato e seus fiéis. Manuel e Rosa sobrevivem e encontram o cangaceiro Corisco, vivido por Othon Bastos, que converte Manuel ao cangaço, rebatizando-o como "Satanás". Corisco é caçado e morto por Antônio das Mortes. Deus e o Diabo na Terra do Sol consagrou internacionalmente o estilo de Glauber Rocha, autor da frase "uma câmera na mão e uma idéia na cabeça", lembrado sempre que o assunto é o Cinema Novo, um movimento cinematográfico brasileiro da década de 60
Corisco e Dadá - 1996 (Tema Cangaço - Revoltas da República Velha)
O Capitão Corisco (Chico Diaz), conhecido como Diabo Loiro, famoso por sua crueldade, valentia e beleza, rapta Dadá (Dira Paes) quando ela tinha 12 anos de idade, jogando-a na difícil vida do cangaço. A partir desse acontecimento, a vida de Corisco se transforma por completo. Ele é um condenado de Deus cuja missão é lavar com sangue os pecados do mundo. Dadá, que a princípio o odiava, descobre o companheirismo, entre lutas e dificuldades, e vê o ódio transformar-se em amor. E é o seu amor que humaniza Corisco, livra-o da condenação divina e determina a sua nova história sangrenta e trágica.
Tristeza do Jeca - 1961 (Tema Coronelismo)
Dois políticos disputam a eleição e no vale-tudo, para angariar votos, tentam enganar os eleitores, simples pessoas do campo, usando o Jeca como cabo eleitoral. O problema é que o Jeca acaba fazendo campanha para os dois e as trapalhadas começam a acontecer resultando em divertidas confusões. primeiro filme colorido de Mazzaropi. Um sucesso enorme de público.
* Lista em constante construção - indique um filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário