" História, o melhor alimento para quem tem fome de conhecimento" PPDias

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

E que venha 2015!



Desejos de Ano Novo


Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. 


Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente.

Para você, desejo o sonho realizado. O amor esperado. 
A esperança renovada. 


Para você, desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir, todas as músicas que puder emocionar. 


Para você neste novo ano, desejo que os amigos sejam mais cúmplices, que sua família esteja mais unida, que sua vida seja mais bem vivida.
Gostaria de lhe desejar tantas coisas. Mas nada seria suficiente para repassar o que realmente desejo a você. Então, desejo apenas que você tenha muitos desejos. Desejos grandes e que eles possam te mover a cada minuto, rumo à sua felicidade!” 
 


Carlos Drummond Andrade (1902 –1987)
Poeta, contista e cronista brasileiro, licenciado em Farmácia.

História do Natal




As origens do ‪#‎Natal‬ em um vídeo interessante com uma narrativa simples e informativa do amigo Ricardo Oliveira.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Guerra do Paraguai - 150 anos

Feridas abertas após 150 anos


Em 2014, 150 anos após o início do conflito considerado o mais sangrento da América Latina, as lembranças continuam vivas, principalmente no Paraguai

Reportagem de especial de Ricardo Westin, da Agência Senado, relembrou os 150 anos da Guerra do Paraguai (1864-1870). Um vídeo produzido pela agência traz uma entrevista do embaixador do Paraguai em Londres, Miguel Ángel Solano López, bisneto de Francisco Solano López, presidente do Paraguai à época da guerra. Entre outras afirmações, Miguel pede que o Brasil devolva o canhão cristão, trazido ao país como trofeu de guerra.

Fonte: Revista História Viva

sábado, 13 de dezembro de 2014

A Guerra do Paraguai e suas motivações.

Após 150 anos, estopim da Guerra do Paraguai ainda gera controvérsia

Historiadores divergem sobre a verdadeira razão para o início do conflito.
Mas há consenso em dizer que ditador paraguaio errou ao declarar guerra.

Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo
Procissão no Tagy durante a Guerra do Paraguai (Foto: Fundação Biblioteca Nacional)Procissão no Tagy durante a Guerra do Paraguai (Foto: Fundação Biblioteca Nacional)

Já se passaram 150 anos do início da Guerra do Paraguai (1864-1870) e ainda há controvérsia entre historiadores sobre os motivos que levaram o ditador paraguaio Francisco Solano López a dar início ao maior conflito armado da América Latina. O Paraguai lutou contra a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) e acabou derrotado. Até hoje o país não se recuperou plenamente das consequências da guerra.
Alguns especialistas entendem que o conflito era parte da política expansionista de Solano López, outros afirmam que foi uma reação "desproporcional" do ditador à invasão do Uruguai pelo Império brasileiro.
Natalicio del Mariscal Francisco Solano López (Foto: Reprodução/Site da Vice-Presidência do Paraguai)O líder paraguaio Francisco Solano López (Foto:
Reprodução/Site da Vice-Presidência do Paraguai)
Solano López declarou guerra ao Brasil em 13 de dezembro de 1864 e, em seguida, invadiu a região que hoje corresponde a Mato Grosso do Sul. No mesmo ano, o Brasil havia invadido o Uruguai e destituído o presidente. 
Para o cientista social e doutor em história das relações internacionais Francisco Doratioto, Solano López tinha um plano: ele teria declarado a guerra em busca de novos territórios e de uma saída para o mar através do domínio do Rio Prata – libertando-se, assim, das tarifas alfandegárias cobradas pelo porto de Buenos Aires.
Autor do livro "Maldita Guerra", Doratioto afirma que, na época, havia litígio de territórios no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul. "López usou a invasão ao Uruguai como desculpa, pois já havia mobilizado forças na fronteira mesmo antes disso acontecer e sem nenhum risco de ameaça", afirma.
Estudioso autodidata do conflito, o brasileiro Júlio José Chiavenato vê em Solano López apenas uma atitude de defesa dos interesses paraguaios, após o Brasil invadir o Uruguai sob alegação de que brasileiros estavam sofrendo ataques em meio à guerra civil que acontecia no país. Para Chiavenato, López entendeu como um ato de guerra a invasão ao país com o qual tinha acordos de defesa mútua.
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General Mitre e seus oficiais do Estado-Maior durante a Guerra do Paraguai  (Foto: Reprodução/Fundação Biblioteca Nacional)General Mitre e seus oficiais do Estado-Maior durante a Guerra do Paraguai (Foto: Reprodução/Fundação Biblioteca Nacional)
Autor do livro "Genocídio americano: a guerra do Paraguai", publicado em 1979, Chiavenato entende que Solano López se sentiu ameaçado por pensar que seria o próximo alvo do Império brasileiro. O ditador, porém, não acreditava que a guerra se estenderia por tanto tempo e que se trataria depois de uma atitude suicida iniciar o conflito, afirma o escritor.
"A intervenção brasileira no Uruguai era uma coisa que vinha sendo preparada há muito tempo. A reação do Paraguai foi desproporcional, pois não tinha diplomatas com traquejo para negociar a situação. López teve uma reação passional: quando se viu ameaçado, reagiu de forma patriótica”, diz Chiavenato. Apesar disso, ele acredita que o Brasil queria a guerra. "López só a antecipou."
Em um ponto, porém, há consenso entre os historiadores: Solano López errou ao iniciar uma guerra que matou boa parte da população de seu país e provocou consequências econômicas, sociais e políticas que o Paraguai não conseguiu superar até hoje.
Não há evidências de que, depois do Uruguai, o próximo país a ser invadido pelo Brasil seria o Paraguai. Solano López apostou que enfraqueceria o Brasil e que contaria com o apoio de grupos na Argentina (...) A estratégia dele deu errado, ele fez uma guerra errada
Ricardo Henrique Salles,
historiador
'Culpa do Brasil'
O historiador Ricardo Henrique Salles, autor do livro "Guerra do Paraguai: escravidão e cidadania na formação do Exército", enxerga no Brasil a culpa pelo conflito. "O Paraguai avisou que, se o Brasil invadisse o Uruguai, declararia guerra. López só declarou guerra porque achou a invasão uma ameaça fatal a ele."
Segundo Salles, a História oficial brasileira trata a invasão ao Uruguai e a Guerra do Paraguai como conflitos diferentes quando, na verdade, trata-se de um só. A invasão ao Uruguai foi um "ato agressivo" do Império brasileiro que desencadeou a guerra, afirma.
"A ação do Brasil no Uruguai foi sem provocação alguma, foi uma invasão mesmo, usando pretextos fúteis do assassinato de brasileiros no país quando, na verdade, o governo brasileiro comprou a briga de estancieiros gaúchos que tinham interesse em terras", defende.
Corpos de paraguaios mortos durante a guerra empilhados no campo, em imagem de 1866 (Foto: Fundação Biblioteca Nacional)Corpos de paraguaios mortos durante a guerra empilhados no campo, em imagem de 1866 (Foto: Fundação Biblioteca Nacional)

Apoio na Argentina
Segundo o historiador, não havia evidências de que, depois do Uruguai, o próximo país a ser invadido seria o Paraguai. Além disso, Solano López teria apostado que enfraqueceria o Brasil e que teria o apoio de grupos na Argentina – superestimando suas forças e subestimando as forças do Império. "A estratégia dele deu errado, ele fez uma guerra errada. Já o Brasil achou que a guerra seria um passeio e que, com o que tinha na época em efetivos militares, daria conta, o que não ocorreu", diz Salles.
Ele diz que a guerra se estendeu mais que o esperado para ambos os lados devido ao "terreno inóspito muito desfavorável e desconhecido" em que foi travada, na fronteira pantanosa, e também "à bravura do soldado paraguaio, que via a guerra como uma agressão à sua terra".
Esta guerra foi uma coisa tão indecente e vergonhosa que só durante o conflito que se soube que, no pacto da Tríplice Aliança, havia uma cláusula que previa que ela só terminaria com a morte de López e a troca de poder no Paraguai, não se poderia assinar armistício"
Júlio José Chiavenato,
escritor
População paraguaia e mortes
Outro ponto controverso que envolve a Guerra do Paraguai é a situação do país na época que começou o conflito.
Com base em dados demográficos, Júlio José Chiavenato diz que é possível apontar a população paraguaia em "mais ou menos 800 mil pessoas", e que "a guerra provocou uma matança absurda" deixando o Paraguai em uma situação "que até hoje não se recuperou". Segundo ele, morreu na guerra cerca de 90% da sua população masculina maior de 20 anos.
"Esta guerra foi uma coisa tão indecente e vergonhosa que só durante o conflito que se soube que, no pacto da Tríplice Aliança, havia uma cláusula que previa que ela só terminaria com a morte de López e a troca de poder no Paraguai, não se poderia assinar armistício", afirma o escritor, acrescentando que o conflito produziu um trauma no continente.
Residência do Barão do Triunfo, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, é protegida por tropas (Foto: Fundação Biblioteca Nacional)Residência do Barão do Triunfo, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, é protegida por tropas (Foto: Fundação Biblioteca Nacional)
"Todos estes números são polêmicos. As informações que eu tenho é que o Paraguai tinha cerca de 400 mil pessoas e que sobraram 180 mil a 200 mil no fim da guerra. Mais de dois terços da população masculina", aponta o professor Doratioto.
Já para Salles, que leciona história na UniRio, os números sobre a população paraguaia na época eram de 300 mil a 700 mil. "Ninguém consegue chegar a um número preciso". Ele discorda de Chiavenato quanto à "matança" provocada pela guerra e afirma que 80% dos mortos – cerca de 300 mil pessoas – foram vítimas de fatores indiretos, como fome e doenças.
Negros e escravos
Outra polêmica do conflito foi o fato de o Brasil ter enviado escravos como soldados. "A maioria dos soldados era negra, mulata, mestiça, mas o Exército não aceitava escravos. Há uma confusão entre a população negra que era livre e a população que era escrava. Cerca de 10% da tropa era de escravos, que foram libertos para lutar. Isso pegou mal para o Brasil na ordem moral e social, um país escravagista ter que recorrer a escravos para se defender", afirma Salles.
Já para Chiavenato, que teve acesso à documentação do conflito, apesar de não haver números oficiais, a maior parte da tropa brasileira era, sim, de escravos. "Eles eram enviados para irem no lugar de brancos de classe média que eram convocados. O Brasil não tinha Exército na época, era uma Guarda Nacional, mas que só existia no papel, com cerca de 23 mil homens que não tinham nem farda”, diz. Já do lado paraguaio, Chiavenato vê o patriotismo como fator preponderante na luta: “Foi uma luta coesa, o povo entendeu que, se a guerra fosse perdida, seria o fim do Paraguai”, diz.

Salles e Doratioto também dizem acreditar nisso: “O paraguaio lutou bravamente. O povo viu a guerra como uma ameaça e uma agressão à sua terra. Claro que, por ser uma ditadura, o governo de López tinha poder coercitivo. Mas isso não explica o povo paraguaio lutar como lutou”, afirma Salles.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Aprenda brincando ... Jogo da Independência do Brasil

Jogo da Independência

Teste agora seus conhecimentos no jogo respondendo perguntas sobre Dom Pedro I e a Independência do Brasil e leia curiosidades sobre a História do país.

[Fonte: www.ig.com.br]

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Série Grandes civilizações



Serie da TV escola que conta a historia das principais e mais famosas
civilizações da antiguidade de forma didática e compreensiva.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Conheça o Museu Anne Frank

 

Conheça o Museu de Amsterdã criado para contar a história de Anne Frank. No site [ www.annefrank.org]  você pode conhecer um pouco da trajetória da, possivelmente, menina mais conhecida do mundo, a qual teve sua vida interrompida pela intolerãncia da ideologia nazista

Acesse também a linha de tempo disponível no site, que de forma dinâmica mostra a vida da família de Anne Frank e seu famoso diário. 

Clique aqui: Linha do tempo

Linha do Tempo

 

Quem é Anne Frank e porque é que ela é tão famosa?

Annelies Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929 — Bergen-Belsen, Março de 1945), foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto, que morreu aos quinze anos de idade num campo de concentração. Ela tornou-se mundialmente famosa com a publicação póstuma de seu Diário, no qual escrevia as experiências do período em que a sua família se escondeu da perseguição aos judeus dos Países Baixos. O conjunto de relatos, que recebeu o nome de Diário de Anne Frank, foi publicado pela primeira vez em 1947 e é considerado um dos livros mais importantes do século XX.

Embora tenha nascido na cidade alemã de Frankfurt am Main, Anne passou a maior parte da vida em Amsterdã, nos Países Baixos. Sua família se mudou para lá em 1933, ano da ascensão dos nazistas ao poder. Com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o território holandês foi ocupado e a política de perseguição do Reich foi estendida à população judaica residente no país. A família de Anne passou a se esconder em julho de 1942, abrigando-se em cômodos secretos de um edifício comercial.

Durante o período no chamado "anexo secreto", Anne escrevia no diário suas intimidades e também o cotidiano das pessoas ao seu redor. E lá permaneceu por dois anos até que, em 1944, um delator desconhecido revelou o esconderijo às autoridades nazistas. O grupo foi, então, levado para campos de concentração. Anne Frank e sua irmã Margot foram transferidas de Auschwitz para o campo de Bergen-Belsen, onde morreram de tifo em março de 1945.

Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente da família, retornou a Amsterdã depois da guerra e teve acesso ao diário da filha. Seus esforços levaram à publicação do material em 1947. O diário, que foi dado a Anne em seu aniversário de 13 anos, narra sua vida de 12 de junho de 1942 até 1 de agosto de 1944. É, atualmente, um dos livros mais traduzidos em todo o mundo

sábado, 27 de setembro de 2014

Mulher no poder...



Há 25 anos uma carangolense torna-se a primeira mulher candidata ao mais alto posto de governo no Brasil.

Em 2014 “o Brasil comemora 82 anos da conquista do voto feminino. O direito das mulheres em escolher seus representantes foi garantido em 1932, através do decreto 21.076 do Código Eleitoral Provisório, após intensa campanha nacional.
Com a consolidação da participação feminina nas eleições, a mulher passou a conquistar cada vez mais o seu espaço no cenário político brasileiro. Hoje, há mulheres em todos os cargos eletivos. Além da Presidência da República, exercem mandato duas governadoras, 11 senadoras, 45 deputadas federais e 134 deputadas estaduais.” (Fonte: tre-es)
Neste ano, as eleições para Presidente da República, pela primeira vez na história, contará com três mulheres na disputa pelo mais alto cargo do Poder Executivo nacional: Presidência da República. Sendo elas Dilma Roussef (PT), a qual tenta a reeleição; a ex-senadora Marina Silva (PSB) e a ex-deputada Luciana Genro (PSol), segundo as pesquisas de opinião divulgadas pela Imprensa, as duas primeiras candidatas teriam mais chance de ocupar o cargo de chefe da nação brasileira.
Tal fato, talvez se torne um pouco mais significativo ao lembrarmos que há 25 anos o Brasil voltava a eleger um presidente da República pelo voto direto, era a redemocratização do Brasil, o qual passara por 21 anos em ditadura civil-militar, onde o povo era privado de escolher os seus governantes, proibido de se expressar ou criticar o os detentores do poder, assim como vários outros direitos provenientes de um país democrático também eram restringidos.
A vontade do povo brasileiro, de escolher seus governantes foi representada pela campanha das “Diretas já!”, a qual reuniu milhões de pessoas em comícios pelas principais cidades do país, clamando  pela volta das eleições diretas, mas veio a frustração, Tancredo Neves foi eleito indiretamente Presidente da República, sucedendo assim o último militar no poder, João Figueiredo. Tancredo adoeceu e faleceu tempos depois, seu vice era José Sarney, o qual acabou assumindo o governo.
         Em 1989 o país volta às urnas  para eleger o Presidente da República, desde 1960 não havia eleições diretas no Brasil, 22 candidatos disputam o pleito, tendo Fernando Collor de Mello (PRN) eleito após uma disputa de segundo turno com o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva. Collor obteve 35 milhões (53% dos votos válidos) contra 31 milhões (47 %) de Lula. Em 1992, o presidente sofreu impeachment e o vice, Itamar Franco, assumiu. Mas, algo que também se destaca nesta eleição é a candidatura da primeira mulher à presidência da República Federativa do Brasil, a advogada mineira Lívia Maria Lêdo Pio de Abreu, do extinto Partido Nacionalista. Entre os 22 candidatos, número insuperável até hoje, tínhamos uma carangolense, bancária, residente do Distrito Federal, na disputa pela vaga mais cobiçada no Palácio do Planalto. A Dra. Lívia ficou em 16º. lugar, com 179.925 votos, o equivalente a 0,25% do total.
         Mesmo não tendo a expressividade das candidatas ao pleito atual, a candidatura de Lívia Maria marca uma grande conquista feminina na história do Brasil, a conquista das mulheres poderem ver-se representadas. Hoje em dia, mesmo com cotas para mulheres nos partidos e na disputa pelos cargos eletivos, a participação feminina na política ainda é baixa comparada a outros países. Na comparação com 34 países das Américas, ocupa o 30º lugar em participação parlamentar.

Principais conquistas das mulheres na política brasileira
- Em 1932, as mulheres brasileiras conquistam o direito de participar das eleições como eleitoras e candidatas.
- Em 1933, Carlota Pereira de Queirós tornou-se a primeira deputada federal brasileira
- Em 1979, Euníce Michiles tornou-se a primeira senadora do Brasil.
- Entre 24 de agosto de 1982 e 15 de março de 1985, o Brasil teve a primeira mulher ministra. Foi Esther de Figueiredo Ferraz, ocupando a pasta da Educação e Cultura.
- Em 1989, ocorre a primeira candidatura de uma mulher para a presidência da República. A candidata era Maria Pio de Abreu, do PN (Partido Nacional).
- Em 1995, Roseana Sarney tornou-se a primeira governadora brasileira.
- Em 31 de outubro de 2010, Dilma Rousseff (PT)  venceu as eleições presidenciais no segundo turno, tornando-se a primeira mulher presidente da República no Brasil.



Leia também:  http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/lugar_de_mulher_e_na_praca_publica.html

sábado, 6 de setembro de 2014

Por que gostamos de História

Entrevista com o Historiador Jaime Pinsky

Jaime Pinsky é historiador com muito orgulho. Mas é, igualmente, o principal nome por trás da editora Contexto. Jaime Pinsky é, portanto, editor e empresário. Como passou de um extremo ao outro, sem deixar o historiador de lado, e conciliando, ainda, família e trabalho é assunto desta Entrevista. Desde o comércio de seus pais em Sorocaba, e sua ligação ancestral com os livros, passando pela História, e até pela fundação da editora da Unicamp, Jaime Pinsky nos fala de uma vida de realizações, até a Contexto, até seu mais novo livro: Por que Gostamos de História? Como se não bastasse, e sem esquecer seu lado articulista de jornal, nos brinda com impressões sobre as recorrentes "manifestações de junho"... ― JDB

Em Por que Gostamos de História, você conta um pouco da venda de seus pais, em Sorocaba. Como foi nascer um historiador filho de comerciantes? Como você chegou na História?

Mesmo que eu não fosse historiador profissional precisaria recorrer muito à História. Nasci e cresci em um bairro operário de Sorocaba, ao lado de várias indústrias. Os fregueses do meu pai eram, quase todos, trabalhadores têxteis ou das oficinas da então Estrada de Ferro Sorocabana. Apitos das fábricas regulavam meus dias, dias de pagamento dos operários determinavam o fluxo de caixa da loja do meu pai, feriados cristãos e festas judaicas, mais do que o registro dos meses, marcavam o ano para mim.

Compreender o que acontecera com a grande família dos meus pais na Europa (mais de 100 parentes foram trucidados pelos nazistas), entender as greves e os movimentos operários dos amigos do meu pai em Sorocaba, situar-me como ser histórico no meio disso tudo era fundamental. Seria estranho eu não ter me tornado historiador.

Depois, mais para frente, você monta e dirige a editora da Unicamp. Agora, gostaria de saber como o historiador foi se encaminhando para o trabalho editorial?

Quando, muito jovem, e defendi meu doutorado na USP, a Faculdade de Filosofia de Assis, onde eu trabalhava, decidiu publicar, entre outras teses, a minha. Uma gráfica de São Paulo foi encarregada de editar a obra. Foi quando me aproximei do trabalho editorial pela primeira vez (estou falando de livros; já havia colaborado em jornais de Sorocaba, escrito no jornal escolar e fundado um outro chamado A luta estudantil).

Depois disso colaborei com várias editoras como coordenador de coleções, selecionador de obras, conselheiro etc. Quando o reitor da Unicamp decidiu criar a editora da universidade e nomeou um conselho, fui escolhido pelos colegas para ser o diretor-executivo, cargo que exerci por quase 5 anos.

Mais adiante, você funda a sua própria editora, a Contexto. Então, desta vez, pergunto: como o historiador passou a editor e, finalmente, empresário do mercado editorial?

Com a mudança de reitor na Unicamp coloquei o cargo à disposição, permaneci (a pedido dele) mais alguns meses, mas já inoculado pelo vírus da atividade editorial, com um projeto claro na cabeça (aproximar os produtores do saber, principalmente na Universidade, do leitor; promover a circulação do saber) decidi colocar minhas economias no projeto de uma editora própria.

A ideia inicial era formar uma sociedade com colegas da Unicamp e da USP, mas estes preferiram não investir dinheiro ― trabalhando apenas como coordenadores de áreas.

Desta forma instalei a Contexto em minha própria casa, colocando uma máquina de composição em plena sala (em cujos cantos ficavam pilhas de livros recém-chegados da gráfica). Em nenhum momento tive medo, tinha certeza de que o projeto daria certo.

Hoje, como você se divide? Qual Jaime Pinsky prevalece? Sei que equilibrar trabalho intelectual com administração de uma empresa não é para qualquer um. Logo, qual é o seu segredo?

O mundo de hoje permite uma multiplicidade de identidades, desde que elas não sejam contraditórias.

Livre de atividades administrativas na universidade, sem obrigações de aulas, aos poucos deixei de participar de bancas de doutorado e parei de dar pareceres em projetos apresentados aos órgãos financiadores de pesquisa (isso toma muito tempo de quem leva essas tarefas a sério).

Durante alguns anos administrei sozinho a Contexto, mas, com seu crescimento, comecei a procurar um sócio. Depois de cogitar de alguns nomes, decidi convidar, para fazer parte da empresa, meu filho Daniel, que tinha estudado administração de empresas. Ele cuida das áreas comercial e administrativa.

Com isso posso me dedicar mais à área editorial e de produção. Dividimos, é claro, as grandes decisões em todas as áreas.

Ora, a área editorial consiste, primordialmente, em selecionar textos, ler e escolher, sugerir alterações. A editora tem quase 1000 autores, grande parte da nata dos produtores de conhecimento (os que produzem, não os que ficam fazendo fofoca nos corredores das faculdades). É um privilégio trocar ideias com essa gente.

Ainda sou muito convidado para palestras (aceito poucas, sou um pouco preguiçoso), mas com a leitura que faço dos originais, de textos apresentados para tradução, com as conversas que tenho com os autores, acho que sou hoje melhor historiador do que quando estava na ativa dando aulas.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Guerras Napoleônicas contextualizadas...

Assista a uma aula de História sobre as Guerras Napoleônicas e a Transferência da Família Real portuguesa para o Brasil, contextualizadas por Acerola da série "Cidade dos homens".


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

As duas cartas de Getúlio Vargas

A história ainda não tem um veredicto sobre as mensagens atribuídas ao presidente, deixadas como testamento político, por ocasião de seu suicídio



O adeus: foto publicada em jornais, em agosto de 1954,
para anunciar o suicídio/ Enterro em São Borja
(RS): comoção popular varreu o país
Antes de se suicidar com um tiro no peito, Getúlio Vargas (1882-1954) escreveu uma carta-testamento ainda hoje polêmica, pois existem dela duas versões: uma manuscrita, bastante concisa, e outra mais longa, datilografada, que foi distribuída para a imprensa como a mensagem oficial do político ao povo brasileiro. Em ambas, porém, Getúlio informa que deu cabo à própria vida em virtude de pressões de grupos internacionais e nacionais contrários ao trabalhismo – ou seja, criou sua versão das “forças ocultas” que algumas vezes leva a rupturas no poder.

Os dois documentos são ainda um libelo pró-nacionalismo e recendem personalismo, uma das marcas registradas do político. Getúlio se colocou, até na hora da morte, como defensor do povo e líder martirizado justamente para libertar os brasileiros. “Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco”, registra a versão datilografada. No manuscrito, há um trecho com recado semelhante. “Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.”

Há quem atribua o estilo do texto “oficial” ao redator dos discursos de Vargas, o jornalista José Soares Maciel Filho. De fato, Maciel Filho confirmou à família do presidente que datilografou a versão lida para a imprensa, mas nada disse sobre tê-la modificado. De todo modo, por causa da carta-testamento, Maciel Filho é conhecido como o ghost-writerque saiu da sombra habitual do redator de aluguel para entrar para a história.


TEXTO MANUSCRITO

“Deixo à sanha dos meus inimigos, o legado da minha morte. Levo o pesar de não ter podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia. A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.
Acrescente-se a fraqueza de amigos que não defenderam nas posições que ocupavam à felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês, à insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país contra a minha pessoa.
Se a simples renúncia ao posto a que fui levado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranqüilo no chão da pátria, de bom grado renunciaria.


Mas tal renúncia daria apenas ensejo para, com mais fúria, perseguirem-me e humilharem-me.
Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas.
Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não dos crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.
Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos.
Que o sangue dum inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.
Agradeço aos que de perto ou de longe me trouxeram o conforto de sua amizade.
A resposta do povo virá mais tarde...”




TEXTO DATILOGRAFADO

“Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam; e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fi z-me chefe de uma revolução e venci.
Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo.
A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios.
Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobras, mal começa esta a funcionar a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o povo seja independente.
Assumi o governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das

empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo e renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser o meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.
Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos.
Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação.
Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com perdão. E aos que pensam que me derrotam respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo, de quem fui escravo, não mais será escravo de ninguém.
Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”



Fonte: Revista História Viva

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - LINHA DO TEMPO

Vídeo com uma animação interessante representando as fases do sistema de produção fabril, desde o artesanato, passando pela manufatura e chegando à maquinofatura, em um período mais conhecido como Revolução Industrial.  



quarta-feira, 30 de julho de 2014

Divulgação do livro: A História da Máfia



Um livro para aqueles que sempre quiseram conhecer as histórias do submundo do crime, onde as personagens parecem ter saído do enredo de filmes ou da imaginação de sarcásticos escritores que se inspiram na crueldade e malícia humana. Mas na verdade o livro A História da Máfia trata do desenvolvimento real das maiores organizações criminosas da história, capazes de levar ao poder ou derrubar governos, inclusive da mais poderosa nação do planeta.   

Tenha uma boa leitura!

Informações da Editora: O livro apresenta, da forma mais empolgante, os criminosos e personalidades mais influentes da quadrilha. Os crimes, planos, locais de encontro e a sua cultura e linguagem inigualáveis.
A História da Máfia apresenta os personagens obscuros por trás do mito da Máfia e rastreia a história da organização desde a sua origem no século XIX como sociedade revolucionária camponesa dedicada até a derrubada do poder francês, contando também os tempos modernos, com a conquista de partes do governo italiano e ocupando lugar de destaque em diversos acontecimentos da história dos Estados Unidos.
Também traz uma história minuciosa do papel da Máfia na Itália e nos Estados Unidos.Para quem deseja conhecer a verdade sobre o crime organizado e entender as forças violentas que o configuraram no último século, este livro é um guia indispensável.
A narrativa cativante mapeia o crescimento dessa pequena sociedade secreta insular até se tornar um gigantesco “polvo do crime”, com tentáculos que atingiam todos os níveis da sociedade ocidental: além do submundo criminoso, os escalões mais altos da política.


Sobre o autor : Jo Durden Smith - foi repórter, pesquisador, diretor-produtor da TV Granada, além de produtor executivo de Alan King & Associados, em Londres.
Para realizar um sonho, partiu para a América do Norte e assumiu a carreira de escritor, contribuindo para jornais e revistas de renome, tais como o The Village Voice, nos Estados Unidos e o Macleans, no Canadá. Escreveu vários livros, como Moscow: In the Heart of the Empire e 100 Greatest Criminals. Faleceu em 2007. 

Saiba mais: www.mbooks.com.br

Eventos históricos que poderão ser cobrados no Enem

                        

Uma pequena relação de eventos que foram significativos para a história do mundo, ou mesmo do Brasil, que são vistos como destaques para este ano, podendo ser cobrados em concursos, vestibulares e Enem.

domingo, 27 de julho de 2014

Os doze do Forte

"Na manhã de 5 de julho de 1922, num episódio conhecido como "Os dezoito do Forte", um grupo de tenentes deixou o Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, de armas em punho, desafiando espetacularmente o governo civil do presidente Epitácio Pessoa. No confronto com os 3 mil soldados que compunham as tropas legalistas, na Avenida Atlântica, apenas dois revoltosos sobreviveram: Eduardo Gomes e Siqueira Campos.
Em 1972, para rememorar aquele momento dramático ocorrido há meio século, um repórter procurou o então brigadeiro Eduardo Gomes. Sua primeira pergunta versou, evidentemente sobre o significado histórico dos "dezoito do Forte".
- Mas não foram dezoito - corrigiu o militar. - Foram doze.
- Doze? Mas todos os livros de história falam nos "dezoito do Forte"!
- É, mas está errado, foram doze.
- E o senhor nunca tentou corrigir isso?
- É o que estou tentando fazer agora...
Não adiantou, pois, apesar das contas do brigadeiro, os tenentes de Copacabana continuam, até hoje, sendo dezoito. "

[Fonte: Revista nossa História]





sábado, 26 de julho de 2014

Como seria a nossa sociedade se o AI-5 ainda vigorasse?

Decretado em 13 de dezembro de 1968, o AI-5 (Ato Institucional nº 5) concedeu amplos poderes ao presidente da República e aumentou a repressão e a censura, marcando o início dos "anos de chumbo" da ditadura militar no país.  O ato vigorou durante dez anos. Mas, se ele valesse até hoje, como seria o nosso dia a dia?  



[ Fonte: Uol - http://migre.me/kErL3  ]

quinta-feira, 10 de julho de 2014

História do Brasil por Bóris Fausto - República Velha (1889-1930)





O historiador Bóris Fausto traça um panorama sobre as principais particularidades do período da história do Brasil conhecido como República Velha ou Primeira República (1889-1930), conheça outros vídeos a respeito do assunto, acesse o canal do História Pensante no Youtube: http://migre.me/knG0Y

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Divulgação: História da Primeira Guerra Mundial - Vitória na Frente Ocidetnal

A revolução tecnológica ocorrida durante o período da chamada Segunda Revolução Industrial, entre a segunda metade do século XIX e o início do seculo XX possibilitou um gigantesco avanço em setores como o da comunicação, transporte e produção. Infelizmente a mesma ciência que promoveu avanços em vários campos benéficos à humanidade, promoveu também um grande avanço no setor bélico, armas e outros equipamentos de guerra foram desenvolvidos ou aperfeiçoados, tornando-se mais letais. 
Os inúmeros avanços no campo dos armamentos tornaram-se presentes na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Primeira Guerra foi um conflito da sociedade industrial. Os países beligerantes apresentaram ao mundo uma coleção de equipamentos bélicos de última geração: aviões, metralhadoras, lancha-chamas, submarinos e tanques blindados. 
A Primeira Guerra Mundial ou Grande Guerra sempre promoveu um certo fascínio entre estudiosos e curiosos sobre os temas que cercam os vários conflitos ocorridos na história da humanidade, especialmente porque com certeza a Primeira Guerra destaca-se por ter entre suas motivações, características e consequências um pouco da trama que ajudou a construir o século XX.
Cem anos após a eclosão do conflito, temos o prazer de podermos entender um pouco mais sobre esta guerra que já foi vista como "a guerra para acabar com todas as guerras" ou até mesmo como o prenúncio do fim do mundo, através do livro do historiador Martin Marix Evans, "História da Primeira Guerra - Vitória na Frente Ocidental", onde o autor destaca relatos de batalhas, fotos raras e as principais características dos armamentos e estratégias empregados na Grande Guerra, tudo isso através de uma narrativa rica e envolvente. 

História da Primeira Guerra Mundial - Vitória na Frente Ocidental.    
   
No início de 1918, as inovações técnicas na fabricação de tanques e aviões, e a entrada dos Estados Unidos na guerra, foram decisivas para a derrota da Alemanha em algumas frentes de batalha. A vitória só poderia ser conquistada com o uso imediato da nova e poderosa tática de combate: a “fire-waltz”, a barreira de fogo da artilharia, e do ataque das tropas de choque da infantaria.

Este livro traz o relato das batalhas na França no último ano da Primeira Guerra Mundial, em uma narrativa envolvente com depoimentos vívidos das trincheiras e dos campos de batalha feitos pelos soldados e oficiais de todas as nações, que participaram da guerra. À medida que os exércitos opostos avançavam e recuavam em meio a batalhas em lugares inóspitos e em circunstâncias adversas, Martin Evans mostra a importância dos progressos técnicos e das novas estratégias para derrotar o inimigo.


SOBRE O AUTOR: Martin Marix Evans é historiador especialista em temas militares. Além da pesquisa e de trabalhos acadêmicos sobre a Guerra dos Boêres, a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, Martin trabalhou com pesquisadores locais no campo de batalha de Nasaby por mais de uma década. É autor de Passchendale: The Hollow Victory e Somme 1914-1918: Lessons in War, além de livros sobre a experiência dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial.

Mais informações: http://www.mbooks.com.br/

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