" História, o melhor alimento para quem tem fome de conhecimento" PPDias

quinta-feira, 28 de junho de 2018

COMO AS PESSOAS CONTAVAM O TEMPO ANTES DE CRISTO?

 A forma mais comum de contar o tempo, não só no Ocidente como na China e no Japão, era apontar os anos desde o começo do mandato dos líderes – faraós, no caso dos egípcios, cônsules e depois césares, para os romanos, magistrados atenienses, reis espartanos, e imperadores chineses e japoneses.
A maioria das pessoas raramente precisaria falar de um tema além da memória das gerações mais velhas. Mas é fácil ver como isso era um pesadelo para os historiadores. Era preciso consultar longas tabelas de reis e somar manualmente para saber quanto tempo havia se passado entre um evento histórico e o momento atual.
Os historiadores – e somente eles – usavam de soluções praticamente desconhecidas para o público em geral. Os gregos podiam contar desde a primeira Olimpíada, em 776 a.C., datando os anos entre cada Olimpíada como se fossem um reinado. O historiador grego Dionísio de Halicarnasso, por exemplo, datou a fundação de Roma em “1º ano da 7ª Olimpíada”. E os romanos podiam escrever as datas em anno urbis conditae – ano desde a fundação de Roma, em 753 a.C. Mas o problema é que nem todos os historiadores concordavam em quando essa fundação havia acontecido.
Os próprios cristãos não escaparam da bagunça até uma tragédia cair sobre eles: em 284, o imperador Diocleciano ascendeu ao trono, começando a pior perseguição de todas. Surgiu então a ideia de contar os anos desse evento traumático e deixar de lado os césares, que tão mal fizeram. Essa foi a Era dos Mártires, que foi adotada apenas entre clérigos.
Séculos depois, um clérigo, o monge Dionísio, o Exíguo, que vivia na atual Romênia, mostrou-se insatisfeito com cristãos contarem a data a partir de um tirano inimigo. Ele propôs contar-se a partir do nascimento de Jesus, afirmando que fazia 525 anos desde então. Ninguém sabe como o monge chegou a esse número. Só se sabe que errou feio – não se sabe ao certo quando Jesus nasceu, mas é provável que não tenha sido em 25 de dezembro do ano 1.
Mas ninguém notou isso na época – lembre-se da enorme dificuldade em calcular precisamente o tempo dispondo-se apenas de intermináveis tabelas de monarcas. A transição para o ano 1000 causaria um verdadeiro pânico na Idade Média. Em 2000, muitos celebraram os “2000 anos de Jesus”. Mas o aniversário já havia passado.
A ideia de Dionísio demorou para pegar. Só em 731, com as pregações do monge Beda, a datação começou a ser aceita, primeiro na Inglaterra. Portugal seria o último país cristão a adotá-la. Usava-se a idiossincrática Era Hispânica, que começava em 38 a.C. – data obscuramente relacionada à conquista romana da região.

Que ano é hoje?

2018 nos vários calendários do mundo


5779 - Calendário hebraico - marca a criação do mundo calculada pelas genealogias na Bíblia.
2771 - Anno urbis - da fundação de Roma.
2019 - Ano astronômico, no qual 1 d.C. é o chamado ano 0.
2561 - Ano budista, do nascimento de Sidarta Gautama, o Buda original.
5120 - Ano hindu, pela contagem a partir do começo do Kali Yuga - A Era do Mal. A atual.
1440 - Calendário islâmico, medido da Hégira, a fuga de Maomé de Meca para Medina.
1735 - Calendário dos Mártires, ainda hoje usado pela Igreja Ortodoxa Copta do Egito.
12018 - Calendário Holoceno, que conta desde o fim do Paleolítico e começo da civilização.
 Fabio Marton
Dionísio de Halicarnasso datou a fundação de Roma em "1º ano da 7ª Olimpíada" Foto:Shutterstock

fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/como-as-pessoas-contavam-o-tempo-antes-de-cristo.phtml



quinta-feira, 14 de junho de 2018

Nas entranhas da terra

Durante a Revolução Industrial, a necessidade de combustível para movimentar as máquinas fez com que um grande número de pessoas fosse trabalhar nas minas de carvão da Europa. Era um trabalho estafante, insalubre e que provocou a morte de milhares de pessoas. Essa dura realidade foi retratada pelo escritor francês Émile Zola (1840-1902) no romance Germinal (1885), um painel das condições de vida e de trabalho dos mineradores do carvão na França do século XIX. A passagem a seguir mostra o personagem Etienne no interior de uma dessas minas.
Trabalho infantil nas minas de carvão

[...] à medida que avançavam, a galeria ficava mais baixa, com o teto cheio de saliências. Forçando as espinhas dorsais a dobrarem-se constantemente. Etienne bateu violentamente com a cabeça. Se não fosse o chapéu de couro, teria quebrado a cabeça. [...] 
O rapaz tinha ainda problemas com o solo escorregadio. Cada vez mais alagado. Em certos trechos atravessava verdadeiros charcos que só o chapinhar lamacento dos pés revelava. Mas o maior motivo de espanto eram, sobretudo, as bruscas mudanças de temperatura. No fundo do poço estava muito fresco e na galeria de tração, por onde passava todo o ar da mina, soprava um vento gelado, cuja violência parecia de tempestade, entre os muros apertados. A seguir, à medida que se penetrava nas outras galerias, que recebiam somente seu quinhão muito racionado de ventilação, o vento diminuía e era substituído por um calor sufocante, pesado como chumbo. [...] 
Etienne estertorava, como se o peso das rochas lhe tivesse triturado os membros, mãos dilaceradas, pernas arranhadas, principalmente com falta de ar, a ponto de sentir que o sangue ia jorrar pela pele [...]. Ainda lhe faltava galgar a altura de suas zonas de corte! O suor o cegava, lutava desesperadamente para alcançar os outros [...].
Pouco a pouco, os veios enchiam-se de gente, o corte começava em todos os andares, no extremo de cada caverna. O poço devorador tinha engolido sua ração diária de homens, cerca de setecentos operários que trabalhavam nesse horário no formigueiro gigante, furando a terra em todos os sentidos, esburacando-a como uma madeira velha atingida pelo caruncho.
Extraído de: ZOLA, Émile. Germinal. São Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 43-45.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

EXPLICANDO THIS IS AMERICA (frame a frame)







"This is América", o vídeo clipe mais aclamado do momento destaca o racismo e outras mazelas da sociedade estadunidense.
De modo geral, a canção teve ampla recepção da crítica musical. Stephen Kearse, da revista Pitchfork, classificou a canção como "Best New Track" e salientou: "a canção "This Is America" é um reinício. Na obra, utiliza a recepção ambivalente da arte negra para representar a problemática de ser negro na América. Construída com base no contraste melódico e no sincretismo cadente, a música mostra Childish Gambino de modo confiante e cortante. Os vocais de fundo embelezam ambos os ambientes da canção, evocando gritos em êxtase e murmurações angelicais, apoiados por 21 Savage, Young Thug, Quavo, Slim Jxmmi e BlocBoy JB. [...] O vídeo de "This Is America", dirigido pelo colaborador frequente de Glover, Hiro Murai, transforma a tensão contextual em sátira. Despido e alegre, Glover atravessa um depósito dançando e atirando nas pessoas; transição esta que é escondida atrás de um sorriso. A ambivalência presente na música e no videoclipe delineiam a situação negra nos Estados Unidos."
Israel Daramola, da revista Spin, afirma que "[This Is America] serve para lembrar o quanto a morte de pessoas negras — seja pela captura em câmeras ou em vídeos de celulares — torna-se viral em nossa cultura a ponto de cercear a sensibilidade popular. Nem o videoclipe nem a canção estão cientes do escopo. Em primazia, a canção lida com o choque e com a violência para distraí-lo, capitalizando a crescente dormência cultural em ver pessoas negras sendo assassinadas. Glover, portanto, retrata a violência negra de forma detalhada e explícita – em um momento, faz alusão ao massacre da igreja de Charleston em 2015 – enquanto fala sobre o rap e a ostentação relacionada. A justaposição reflete o seu argumento contra o tratamento de morte de negros como insensível e inconsequente, fazendo, desse modo, uma descrição insensível e inconsequente."

sábado, 9 de junho de 2018

Como eram as minas de carvão na Revolução Industrial?

As jornadas de trabalho chegavam a 14 horas e crianças de até 5 anos eram usadas para abrir túneis profundos


Eram galerias subterrâneas exploradas nos séculos XVIII e XIX para abastecer a indústria inglesa que estava nascendo. Extraindo cerca de 100 milhões de toneladas de carvão por ano, a Inglaterra trocou o esforço humano por locomotivas, teares e máquinas de fiação, impulsionando a Revolução Industrial. As minas de carvão não são apenas consequência da Era das Máquinas mas também uma causa. Nas primeiras jazidas, usavam-se bombas de água para retirar a água que se acumulava. “Essa tecnologia rudimentar foi adaptada pelo escocês James Watt para os teares, criando seu motor a vapor, que desencadeou a revolução”, diz José Jobson de Andrade Arruda, especialista em história econômica, da Unicamp.


1) Força animal
Apesar de abastecer as máquinas da Revolução Industrial, as minas contavam com pouca tecnologia. Pôneis e mulas, animais baixos e resistentes, puxavam pequenos vagões cheios de carvão e moviam elevadores. Uma mina de tamanho médio tinha cerca de 50 animais trabalhando

2) Carga explosiva
Para abrir túneis e extrair o carvão da terra, os mineiros usavam dinamite – criada graças à invenção chinesa da pólvora, que chegou à Europa no século 16. Vigas de madeira sustentavam galerias com pouco mais de 1 m de altura. A profundidade total de uma mina chegava a 400 m

3) Enterrados vivos
Umidade, calor e gases gerados pela queima de lampiões deixavam o ambiente insuportável, colocando a vida dos mineiros em risco. Além disso, erros na dosagem da dinamite ou problemas na estrutura que sustentava as paredes transformavam a mina, com frequência, em sepultura

4) O buraco é mais embaixo
O fosso pelo qual passavam o elevador e a mangueira da bomba que retirava o excesso de água servia como referência espacial. Para ele, convergiam as principais galerias, equipadas com trilhos para o transporte do carvão mineral extraído

5) Despertar violento
Assim como na maioria das fábricas do século 18, os castigos corporais eram frequentes. A função da chibata não era punir, mas manter o trabalhador acordado durante o extenso expediente, que chegava a 14 horas diárias

6) Sobrevivendo no inferno
Quanto mais os mineiros se aprofundavam na terra, mais o termômetro subia. A partir dos 300 m de profundidade, a temperatura subia 1o oC a cada 33 m. O ar intoxicado das galerias provocava uma inflamação nos pulmões que ficou conhecida como “doença negra”

7) Trabalho infantil
Túneis profundos eram mais difíceis de abrir. Nesse caso, fazia-se um pequeno buraco e colocava-se uma criança, de 5 a 7 anos, para escavá-lo. Para recolher o carvão extraído, o pequeno funcionário levava um carrinho amarrado ao pé.

Por Maria Carolina Maia

A escravidão retratada no cinema



Pequena relação de filmes e séries que retratam alguns aspectos da escravidão de africanos em território americano.



Filme: "O nascimento de uma nação" - 2016 - 115 min.: Filme conta a história de Nat Turner, um escravo alfabetizado e pregador, cujo proprietário Samuel Turner aceita uma oferta para usar sua forma de pregar para subjugar os escravos rebeldes. Após testemunhar inúmeras atrocidades - contra si e outros escravos - ele organiza uma revolta na esperança de conduzir seu povo para a liberdade.







Filme: "12 anos de escravidão" - 2013 - 133 min.: 1841. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e Edwin Epps (Michael Fassbender), que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.







Filme: "Um estado de liberdade" - 2016 - 139 min.: Durante a Guerra Civil Americana, o fazendeiro Newton Knight (Matthew McConaughey) forma um grupo de rebeldes contra a Confederação. Ele é contrário à escravidão, mas também à secessão. Assim, reunindo pobres fazendeiros, o pequeno condado de Jones rompe com o grupo majoritário e forma um pequeno estado livre. Ao longo dos anos, Knight combate a influência racista do Ku Klux Klan e forma a primeira comunidade interracial do sul, casando-se com a ex-escrava Rachel (Gugu Mbatha-Raw).


Filme: "Amistad" - 1997 - 148 min.: Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.

Filme: "Django Livre" - 2013 - 164 min.: Ambientado no Sul dos Estados Unidos, Antes da Guerra Civil, Django (Jamie Foxx) é um escravo conhecido pelo histórico brutal com os seus ex-senhores. Isso o coloca diante do caçador de recompensas alemão, dr. King Schultz (Christoph Waltz). Schultz está nos EUA a procura dos sanguinários irmãos Brittle, e Django é o único que pode levá-lo à sua recompensa. O heterodoxo Schultz compra Django com a promessa de libertá-lo assim que capturar os Brittle – mortos ou vivos. Mesmo com o objetivo alcançado, e a promessa cumprida, os dois permanecem juntos, caçando os criminosos mais perigosos dos EUA. Enquanto isso Django está a procura de sua esposa, levada pelo tráfico de escravos.

Filme: "Quanto vale ou é por quilo"? - 2005 - 110 min.: Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver




Filme: "Vazante" - 2017 - 100 min.: Início do século XIX. Em uma fazenda imponente e decadente, situada na região dos diamantes em Minas Gerais, brancos, negros nativos e recém-chegados da África sofrem com os conflitos e a incomunicabilidade gerada pela solidão e pelas tensões raciais e de gênero em um país que passa por um forte período de mudança.








Filme: "Cafundó" - 2005 - 102 min.: João de Camargo (Lázaro Ramos) viveu nas senzalas em pleno século XIX. Após deixar de ser escravo ele fica deslumbrado com o mundo em transformação ao seu redor e desesperado para viver nele. O choque é tanto que faz com que João tenha alucinações, acreditando ser capaz de ver Deus. Misturando suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã, João passa a acreditar que seja capaz de curar e realmente acaba curando. Ele torna-se então uma das lendas brasileiras, se popularizando como o Preto Velho.








Filme: "Lincoln" - 2012 - 149 min.: Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, o filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.







Série: "Raízes" - 2016 - 8 capítulos: A trama acompanha a linhagem de uma família escravizada, começando pelo retrato do corajoso Kunta Kinte (LeVar Burton), um guerreiro que nunca abandona a sua fé. A história segue por gerações, mostrando a visão de seus descendentes em momentos importantes da história americana, como a Guerra Civil, até ao fim da escravidão.





Filme: "A ilha dos escravos" - 2008 - Inspirado no romance "O Escravo", escrito em 1856 por José Evaristo de Almeida, um português desterrado em Cabo Verde.
A ação desenrola-se no século XIX, durante uma revolta dos apoiantes de D. Miguel, exilados em Cabo Verde, e centra-se num triângulo amoroso que envolve a filha de um poderoso dono de terras, um escravo e um oficial miguelista.





Filme: "Quilombo" - 1984 - 210 min.: Em torno de 1650, um grupo de escravos se rebela num engenho de Pernambuco e ruma ao Quilombo dos Palmares, onde uma nação de ex-escravos fugidos resiste ao cerco colonial. Entre eles, está Ganga Zumba, príncipe africano e futuro líder de Palmares, durante muitos anos. Mais tarde, seu herdeiro e afilhado, Zumbi, contestará as idéias conciliatórias de Ganga Zumba, enfrentando o maior exército jamais visto na história colonial brasileira.




Filme: 'Xica da Silva" - 1976 - 137 min.: Segunda metade do século XVIII. Xica da Silva (Zezé Motta) era uma escrava que, após seduzir o milionário João Fernandes (Walmor Chagas), se tornou uma dama na sociedade de Diamantina. Ela passou a promover luxuosas festas e banquetes, algumas contando com a exibição de grupos de teatro europeus. Sua ostentação fez com que sua fama chegasse até a corte portuguesa.








Filme: "Tempos de Glória" - 1989 - 122 min.: Baseado numa história real, o filme conta a história de um regimento de soldados negros na Guerra Civil americana. Liderados por um oficial branco, os soldados lutam contra os Confederados e contra o preconceito de seus superiores e precisam provar seu valor no campo de batalha.






Homem nenhum é suficientemente bom para ser o senhor de outro.”
George Bernard Shaw

Veja também:

Related Posts with Thumbnails