" História, o melhor alimento para quem tem fome de conhecimento" PPDias

quinta-feira, 22 de março de 2018

XXI Encontro Regional de História

Em tempos de crise, a História pode ser vista como uma das formas de resistência visando a continuidade e amadurecimento de nossa experiência democrática. O tema do XX Encontro Regional de História da ANPUH-MG, ocorrido em 2016, na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em Uberaba, Minas Gerais, já prenunciava o momento vivenciado pela nossa área do conhecimento quando abordou a "História em tempos de crise". Naquele encontro acadêmico, citou-se: "Crise política, ambiental, econômica, moral e epistemológica. Crise dos refugiados, dos paradigmas e das universidades. A Crise, esta filha direta da Modernidade apresenta-se na aurora do século XXI enquanto objeto sedento pela atenção da História. Cabe, então, transformá-la em algo para além do algoz que deseja nos manter cativo, e sim motor para análise, ações e criações".
Na continuidade do proposto pelos encontros acadêmicos dessa Associação Nacional de História, ANPUH-MG, é que a XXI edição propõe elencar a própria área do conhecimento, ampla e abrangente, para pensar as formas de resistências a partir do papel do historiador e da historiografia. O XXI Encontro Regional de História (XXI ERH) será realizado entre os dias 01 a 03 de agosto de 2018, na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Campus Darcy Ribeiro, localizada em Montes Claros.
A temática do evento é de grande relevância para a instrumentalização das ações e do pensamento sobre as questões que nos envolvem na atualidade. A História do Tempo Presente tem se caracterizado pela rápida transformação e mesmo pela perda de valores e conquistas que foram outrora tão caros às gerações anteriores. Entender o papel do historiador, em suas diversas atuações (ensino, pesquisa e extensão), frente a uma sociedade que precisa ser mais dinâmica, mais inclusiva, mais justa e que ao mesmo tempo sofre a ação de retrocessos promovidos por diferentes tipos de fundamentalismos, torna-se o grande desafio desse Encontro Regional. Entendemos que o diálogo e o debate sejam instrumentos poderosos para o combate ao estranhamento e ao preconceito, reações que são fruto do desconhecimento do outro. A partir do exposto, pretendemos contar com pesquisas que abordem, mesmo que de forma implícita, suportes teóricos, metodológicos, éticos e políticos que este recorte, voltado às formas de resistências, impõe ao campo histórico e às atuações do historiador e do professor de História.

Diretoria ANPUH-MG
 Gestão 2016/2018

Para mais informações acesse: http://www.encontro2018.mg.anpuh.org/apresentacao

quinta-feira, 8 de março de 2018

Dia Internacional da Mulher



Parabéns às Joanas Darc, às Anitas, às Madres Terezas, às Anastácias, às Marias Quitérias, às Chiquinas Gonzagas, às Marias Bonitas, às Olgas, às Rosas Luxembrugos, às Evitas, às Pagus, às Zuzus, às Princesas Isabel, às Indiras, às Joanas, , às Marias, às Anas, às Antônias, ou seja, um grande parabéns a todas as MULHERES desse mundo, de hoje e de sempre. 

Nos últimos anos, em quase todo o mundo, ganharam destaque as comemorações do Dia internacional da Mulher. Depois de milhares de anos em que a mulher permaneceu em posição familiar, social e profissional inferior à do homem, finalmente passaram a ser reconhecidas como iguais e parceiras do homem na direção de empresas, da família e até de países. A mulher deixou de ser valorizada apenas por suas funções de mãe, de responsável pelo lar e pela família, quanto ao conforto dentro de casa: passou a assumir postos de mando e de decisão, o que representa um grande progresso. Infelizmente, em muitos países da África e da Ásia, subsistem condições de desigualdade, e de humilhação, o mesmo acontecendo nas regiões pobres da América Latina, onde a mulher padece o peso de preconceitos, injustiças dentro de casa e das empresas, e sofre violências que começam já na infância. Essa repressão sexual e social ainda é um fato que devemos combater com vigor.  
Em Nova York, Estados Unidos, no dia 8 de março de 1857, um grupo de operárias ocupam a fábrica onde trabalham, reivindicando diminuição da jornada de trabalho que era de 14 a 16 horas, condições saudáveis de trabalho e salários menos miseráveis. Depois de serem confinadas em um lugar isolado da fábrica, todas morreram queimadas em um incêndio. Depois, na Dinamarca, em 1910, realiza-se o 1º congresso internacional de Mulheres. Em homenagem às 129 operárias mortas, passou-se a comemorar no dia 8 março, o Dia internacional da Mulher.


Outras versões:

O Dia Internacional da Mulher é uma data mundialmente conhecida e comemorada. Hoje em dia, quando chega 8 de março as mulheres ganham flores, jóias e os presentes mais variados. Acontece que o Dia Internacional da Mulher foi criado em circunstâncias bem mais trágicas, e nós não devemos nunca nos esquecer do real sentido desta data.  
           A ideia de criar um dia para as mulheres surgiu no contexto da Segunda Revolução Industrial com a incorporação da mão de obra feminina às indústrias. As péssimas condições de trabalho eram alvo de frequentes protestos, especialmente nas cidades de Nova Iorque, Berlim e Viena.    
          O Dia Internacional da Mulher foi celebrado pela primeira vez no dia 28 de fevereiro de 1909 por  iniciativa do Partido Socialista da América em memória a um protesto realizado nos Estados Unidos por melhores condições de trabalho. Um ano depois ocorreu a primeira conferência Internacional de Mulheres e em 1911 o Dia Internacional da Mulher foi celebrado na Áustria, Dinamarca, Suiça e Alemanha.  
dia internacional da mulher 8 de marco 3 8 de Março Dia Internacional da Mulher  A História e o Sentido da Data  
          Alguns dias depois, um incendio na fábrica da Triangle Shirtwaist matou mais de 146 trabalhadores, sendo a grande maioria formada por costureiras. Um dos principais fatores para o grande número de mortes foi a falta de equipamentos de segurança e as más condições do edifício.     
          O primeiro Dia Internacional da Mulher foi comemorado de fato na Rússia e serviram como estopim para a eclosão da Revolução de 1917. O motivo foi uma greve de operárias de uma indústria  téxtil que lutavam contra o czar Nicolau II, a fome e a participação da Russia na Primeira Guerra Mundial. A manifestação se realizou no dia 8 de março de 1917 e foi relatada por Leon Trotsky. Veja a seguir um trecho do relato:  
          “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução.” 

quarta-feira, 7 de março de 2018

Canción Por La Unidad de Latino América


Autores: Pablo Milanes e Chico Buarque de Hollanda
El nacimiento de un mundo
Se aplazó por un momento
Fue un breve lapso del tiempo
Del universo un segundo
Sin embargo parecia
Que todo se iba a acabar
Con la distancia mortal
Que separó nuestras vidas
Realizavan la labor
De desunir nossas mãos
E fazer com que os irmãos
Se mirassem com temor
Cunado passaron los años
Se acumularam rancores
Se olvidaram os amores
Parecíamos estraños
Que distância tão sofrida
Que mundo tão separado
Jamás se hubiera encontrado
Sin aportar nuevas vidas
E quem garante que a História
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória
A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue
É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos
Lo que brilla con luz propia
Nadie lo puede apagar
Su brillo puede alcanzar
La oscuridad de otras costas
Quem vai impedir que a chama
Saia iluminando o cenário
Saia incendiando o plenário
Saia inventando outra trama
Quem vai evitar que os ventos
Batam portas mal fechadas
Revirem terras mal socadas
E espalhem nossos lamentos
E enfim quem paga o pesar
Do tempo que se gastou
De las vidas que costó
De las que puede costar
Já foi lançada uma estrela
Pra quem souber enxergar
Pra quem quiser alcançar
E andar abraçado nela
Já foi lançada um estrela
Pra quem souber enxergar
Pra quem quiser alcançar
E andar abraçado nela

sábado, 3 de março de 2018

A descoberta em duas múmias de 5 mil anos que revoluciona o que sabemos sobre o Egito Antigo

Pesquisadores encontraram as tatuagens mais antigas do mundo em múmia de homem; antes, acreditava-se que só as mulheres tinham desenhos na pele.

BBC BRASIL.com



Pesquisadores consideram ter encontrado as mais antigas tatuagens do mundo em duas múmias do Egito que datam de cinco mil anos atrás. As ilustrações incluem um touro selvagem e uma ovelha no braço de um cadáver homem e desenhos em formato da letra "S" no braço e no ombro de uma mulher mumificada.


Segundo o estudo, publicado no "Journal of Archaelogical Science", a descoberta antecipa em mil anos a idade da prática das tatuagens na África. Um dos autores da pesquisa, Daniel Antoine explicou à "BBC News" que a constatação dos desenhos na pele das múmias "transforma" o entendimento da ciência sobre como as pessoas viviam nesta era.
"Apenas agora nós temos pistas da vida desses indivíduos notavelmente preservados. Incrivelmente, com mais de cinco mil anos de idade, eles antecipam as evidências de tatuagem na África em um milênio", destacou o curador da Antropologia Física do British Museum.


Leia mais: https://oglobo.globo.com/sociedade/tatuagens-mais-antigas-do-mundo-sao-encontradas-em-mumias-do-egito-22444729#ixzz58jGxTTm9 

Veja também:

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