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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2011 um ano realmente para a História


2011 realmente foi um ano marcante, a terra tremeu, o mar se levantou, a natureza revoltou-se, ditadores caíram, economias caíram, líderes morreram e o povo não se calou. 2011 foi como alguns diriam, "tudo ao mesmo tempo agora". Quem sabe daqui algum tempo poderemos falar que 2011 foi um segundo 1968.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O fim da União Soviética

15/12/2011

Entenda o fim da União Soviética

DE SÃO PAULO
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Vinte anos após o fim da União Soviética, a Rússia ainda defende o legado soviético com o objetivo de manter a todo custo sua imagem de potência mundial diante do impulso do Ocidente e da China.

O ato de morte da URSS foi pronunciado em 8 de dezembro de 1991 com a criação da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), que reúne hoje as antigas repúblicas soviéticas, com exceção da Geórgia e dos três Estados bálticos.

Por meio de uma mensagem pela televisão, Mikhail Gorbatchov comunicava a desintegração da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) em 25 de dezembro de 1991.

O fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), há duas décadas, não foi suficiente para pôr fim a uma série de conflitos que até hoje afligem os países que nasceram das cinzas do antigo regime comunista.

Veja um infográfico que relembra os principais fatos que levaram ao fim da URSS:

 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2012: contagem regressiva para o fim do mundo?

Dizem por aí que o mundo acabará em 21 de dezembro de 2012, data em que teria terminado o ciclo de contagem do tempo do calendário Maia. Mas será esta a verdadeira interpretação da data?

Fabiano Vilaça

  • O Armagedon tem uma nova data. E como nas outras ocasiões em que o fim do mundo foi anunciado, surgiram inúmeras especulações sobre o trágico “espetáculo” do Juízo Final. Curiosamente, ao contrário do ano 1000 e das previsões de vários “profetas” que desfiaram um rosário de eventos apocalípticos, não se mencionou a volta do Messias, Jesus Cristo na tradição cristã. Talvez porque a tão falada profecia esteja ligada aos maias – civilização que se desenvolveu na Península de Yucatán, no sul do México, e na América Central, em regiões que hoje fazem parte da Guatemala, de El Salvador e de Honduras. Eles eram politeístas, ou seja, adoravam várias divindades, ligadas à natureza.
    Mas o que está no centro das recentes especulações apocalípticas é um dos diversos elementos da cultura maia que chegaram até os nossos dias: seu método de contagem do tempo. Eles idealizaram dois calendários: o religioso, com base na Lua, chamado Tzolkim(relacionado a aspectos da vida humana), tinha 260 dias divididos em 13 meses com 20 dias (kins) cada; o outro, Haab, mais parecido com o nosso, era o calendário agrícola (que organizava as etapas do plantio e da colheita), com 365 dias repartidos em 18 meses de 20 dias. Hábeis matemáticos, criaram um complexo sistema de sincronização – a “Roda Calendárica” – desses dois calendários, nada fácil de explicar. Em linhas muito gerais, a cada 52 voltas do Haab (um ciclo de 18.980 dias) correspondia um novo século, quando era realizada a cerimônia do fogo novo.
    Momento de renovação
    Para os maias, o fim de um ciclo é um momento de renovação, o início de uma nova era – o que desencadeou uma onda de mitos sobre o fim do mundo. O principal diz que o mundo acabará em 21 de dezembro de 2012. O dia é significativo no calendário justamente porque indica o fim de um ciclo e o início de outro, mas nenhum registro daquela civilização autoriza a afirmar que o mundo acabará naquela data, segundo Anthony F. Aveni, professor de Astronomia e Antropologia da Colgate University, de Nova York.
    Outras versões dão conta de que um tal Planeta Nibiru (ou Planeta X) estaria em rota de colisão com a Terra, o que não seria possível, pois, além de não haver dados concretos sobre a sua existência, se fosse entrar em choque com a Terra no ano que vem, hoje já poderia ser visto a olho nu, segundo o astrônomo Marcelo Gleiser. O professor de Astronomia e Filosofia Natural do Dartmouth College, nos Estados Unidos, ainda desmente a suposição de que um alinhamento galáctico envolvendo o Sol, a Terra e o centro da galáxia destruirá nosso planeta. Só que esse fenômeno acontece todo mês de dezembro.
    “Esse frenesi todo é irracional”, garante Marcelo Gleiser. Mas serviu, mais uma vez, de inspiração para a poderosa indústria cinematográfica norte-americana, que levou às telas “2012: o ano da profecia” (2009), uma superprodução que consumiu 200 milhões de dólares. Sucesso de bilheteria em vários países, como o Brasil, o filme mostrou que os mitos nascidos da credulidade humana ainda são generosas fontes de lucros. E, de quebra, enalteceu o esforço de reconstrução do mundo pelos Estados Unidos.

    Este artigo foi publicado na RHBN 63, Profecias. Para saber mais sobre previsões antigas sobre o fim do mundo, ler o dossiê desta edição
    .

sábado, 10 de dezembro de 2011

As Constituições brasileiras

Uma relação com algumas características das setes Constituições do Brasil, do Império à República.

Constituição de 1824
Constituição imperial do Brasil, promulgada em 25 de março de 1824. Parlamentarista e calcada no modelo inglês, acrescentou aos três poderes clássicos o poder moderador. Permitia a escravidão e negava os direitos políticos, vinculados à renda mínima anual, às mulheres, criados e religiosos.

Constituição de 1891
Primeira constituição republicana do Brasil, promulgada em 24 de fevereiro de 1891. Representou o pensamento liberal americano e levou ao estabelecimento do presidencialismo e do federalismo. Impôs a divisão de poderes, aboliu o poder moderador e instituiu o sufrágio universal masculino. Permitiu o voto a descoberto, fonte de muitas das fraudes eleitorais da República Velha e nenhuma referência fez às garantias sociais dos trabalhadores.

Constituição de 1934
Segunda constituição republicana do Brasil, promulgada em 16 de julho de 1934. Primeira a considerar a posição social dos trabalhadores, instituiu a justiça trabalhista. Inspirada nas constituições alemã e espanhola.

Constituição de 1937
Terceira constituição republicana do Brasil, outorgada em 10 de novembro de 1937 por Getúlio Vargas. Ampliou o poder e o mandato do presidente da república, restringiu a autonomia do judiciário, dissolveu os órgãos legislativos e declarou o estado de emergência. Inspirada nas constituições ditatoriais e anticomunistas da Europa da época, serviu de estrutura legal ao regime ditatorial.

Constituição de 1946
Quarta constituição republicana do Brasil, promulgada em 18 de setembro de 1946. Baseou-se na de 1934. De caráter liberal, evidenciou as múltiplas tendências políticas representadas na constituinte. Admitiu o exercício, pela União, do monopólio de indústrias e atividades, manteve o regime federativo e o sistema presidencial. Garantiu o direito de propriedade e ampliou as conquistas trabalhistas do Estado Novo. Foi revogada em 1967 pela ditadura militar.

Constituição de 1967
Quinta constituição republicana do Brasil, promulgada em 24 de janeiro de 1967. Preparada pelo governo militar e aprovada pelo Congresso sem discussão, foi praticamente revogada pelo Ato Institucional nº 5, de 1968, e modificada a partir da emenda constitucional nº 1, de 1969.

Constituição de 1988
Sexta constituição republicana do Brasil, promulgada em 5 de outubro de 1988. Restringiu o conceito de empresa nacional e criou novas garantias constitucionais, como o mandado de injunção e o habeas data. Qualificou como crimes inafiançáveis a tortura e as ações armadas contra o estado democrático e a ordem constitucional, determinou a eleição direta do presidente, governadores e prefeitos e ampliou os poderes do Congresso. Sofreu revisão a partir de 1995.

Veja também:

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