" História, o melhor alimento para quem tem fome de conhecimento" PPDias

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Divulgação: História da Primeira Guerra Mundial - Vitória na Frente Ocidetnal

A revolução tecnológica ocorrida durante o período da chamada Segunda Revolução Industrial, entre a segunda metade do século XIX e o início do seculo XX possibilitou um gigantesco avanço em setores como o da comunicação, transporte e produção. Infelizmente a mesma ciência que promoveu avanços em vários campos benéficos à humanidade, promoveu também um grande avanço no setor bélico, armas e outros equipamentos de guerra foram desenvolvidos ou aperfeiçoados, tornando-se mais letais. 
Os inúmeros avanços no campo dos armamentos tornaram-se presentes na Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a Primeira Guerra foi um conflito da sociedade industrial. Os países beligerantes apresentaram ao mundo uma coleção de equipamentos bélicos de última geração: aviões, metralhadoras, lancha-chamas, submarinos e tanques blindados. 
A Primeira Guerra Mundial ou Grande Guerra sempre promoveu um certo fascínio entre estudiosos e curiosos sobre os temas que cercam os vários conflitos ocorridos na história da humanidade, especialmente porque com certeza a Primeira Guerra destaca-se por ter entre suas motivações, características e consequências um pouco da trama que ajudou a construir o século XX.
Cem anos após a eclosão do conflito, temos o prazer de podermos entender um pouco mais sobre esta guerra que já foi vista como "a guerra para acabar com todas as guerras" ou até mesmo como o prenúncio do fim do mundo, através do livro do historiador Martin Marix Evans, "História da Primeira Guerra - Vitória na Frente Ocidental", onde o autor destaca relatos de batalhas, fotos raras e as principais características dos armamentos e estratégias empregados na Grande Guerra, tudo isso através de uma narrativa rica e envolvente. 

História da Primeira Guerra Mundial - Vitória na Frente Ocidental.    
   
No início de 1918, as inovações técnicas na fabricação de tanques e aviões, e a entrada dos Estados Unidos na guerra, foram decisivas para a derrota da Alemanha em algumas frentes de batalha. A vitória só poderia ser conquistada com o uso imediato da nova e poderosa tática de combate: a “fire-waltz”, a barreira de fogo da artilharia, e do ataque das tropas de choque da infantaria.

Este livro traz o relato das batalhas na França no último ano da Primeira Guerra Mundial, em uma narrativa envolvente com depoimentos vívidos das trincheiras e dos campos de batalha feitos pelos soldados e oficiais de todas as nações, que participaram da guerra. À medida que os exércitos opostos avançavam e recuavam em meio a batalhas em lugares inóspitos e em circunstâncias adversas, Martin Evans mostra a importância dos progressos técnicos e das novas estratégias para derrotar o inimigo.


SOBRE O AUTOR: Martin Marix Evans é historiador especialista em temas militares. Além da pesquisa e de trabalhos acadêmicos sobre a Guerra dos Boêres, a Primeira Guerra Mundial e a Segunda Guerra Mundial, Martin trabalhou com pesquisadores locais no campo de batalha de Nasaby por mais de uma década. É autor de Passchendale: The Hollow Victory e Somme 1914-1918: Lessons in War, além de livros sobre a experiência dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial.

Mais informações: http://www.mbooks.com.br/

quinta-feira, 19 de junho de 2014

As três bandeiras

"No final do século XIX, um grupo de exploradores ingleses viajou para o Brasil, a bordo do navio Alerte, para procurar um tesouro que piratas teriam enterrado na Ilha de Trindade, na Bahia. Além de não acharem tesouro nenhum, segundo o relato de um tripulante chamado E. F. Knight, os ingleses voltaram à sua pátria sem entender direito os costumes deste nosso exótico país.
 

Quando chegou a Salvador, em 1889, a tripulação pôde ver muitas bandeiras do Império tremulando sobre os prédios públicos e os navios ancorados no cais. Meses depois, já em 1890, retornaram da Ilha de Trindade e repararam que as bandeiras eram diferentes. É que as autoridades haviam substituído a bandeira imperial pela flâmula da Bahia. Curioso, Knight perguntou a um remador o que acontecera. Este respondeu com um ar de indiferença: "Ah, a República".
Do alto de suas tradições monárquicas, o inglês ficou indignado com a indolência dos brasileiros, que na sua opinião deveriam ter reagido ao golpe que depôs d. Pedro II. Ele viajou então de novo para a ilha atrás do tesouro. ao retornar, dias depois, percebeu que o pavilhão mudara novamente. Desta vez trazia o globo azul ao centro, com dístico "Ordem e progresso. Achou que houvera outra revolução. Mas não. Era apenas mais uma bandeira. "

Gilberto Freire - Ordem e progresso

Fonte: Revista nossa História 

quarta-feira, 11 de junho de 2014

A origem do Dia dos Namorados

O dia dos namorados, ou dia de São Valentim, como é chamado em alguns países, é uma das principais datas comemorativas do planeta. A troca de presentes e mensagens entre os casais aquece o comércio e gera cifras colossais em diversos países. No entanto, a celebração nem sempre foi ligada ao comércio. A festividade tem raízes históricas que remontam aos rituais pagãos da Roma antiga.


De acordo com a tradição, o dia 14 de fevereiro, data em que o dia dos namorados é comemorado em países como os Estados Unidos, relembra o aniversário de morte de São Valentim, mártir cristão que provavelmente viveu durante o século III. Nesse período, o imperador romano Claudio II proibira os casamentos, por acreditar que os homens solteiros e sem responsabilidades familiares eram melhores soldados. Valentim se opôs a essa decisão, concedendo as bênçãos matrimoniais a jovens noivos de forma clandestina.

A rebeldia do santo o levou à prisão e ele acabou decapitado no ano de 270. Durante o período em que esteve trancafiado, Valentim teria se apaixonado por uma jovem, filha do carcereiro, com quem manteve um romance secreto. Antes de sua morte, o religioso lhe escreveu uma mensagem em que assinou “do seu Valentim”, criando aquilo que se tornaria o primeiro cartão de dia dos namorados.

Dois séculos depois, no ano de 496, o papa Gelásio I escolheu Valentim como símbolo dos namorados. No entanto, toda a saga do mártir é incerta. Há pelo menos três religiosos com o nome de Valentim, dois deles sepultados em Roma e um terceiro que teria sido morto na África. A própria Igreja Católica, em 1969, deixou de celebrar o aniversário do santo por considerar suas origens – e mesmo sua existência – incertas.
Instituto de Arte de Detroit


Detalhe da obra A dança da noiva ao ar livre,
de Pieter Brueghel (1566). Os festivais medievais 

como o São Valentim era espaços de
 quebra das regras morais
Apesar dessas dúvidas sobre a verdadeira história do mártir, a data que relembra sua morte se consolidou durante o período medieval, mas de uma maneira muito diferente da que conhecemos hoje. Ligadas a rituais de fertilidade e renovação da terra que remontam ao período romano, as comemorações do dia de São Valentim eram o momento em que as rígidas condutas morais impostas pela Igreja Católica eram quebradas. Nessas festividades, as mulheres casadas reconquistavam as liberdades do tempo de solteiras e ficavam livres para flertar com quem quisessem, podendo até cometer adultério com a tolerância de seus maridos.

Esse tipo de conduta, que desafiava o sagrado dever da fidelidade, foi duramente combatido pela Igreja, especialmente após o século XVII, durante a chamada Contra-Reforma. Essas tradições se mantiveram por algum tempo em regiões como Turim e Gênova, mas a partir do século XX já haviam desaparecido por completo. A partir de então, a comemoração do dia de São Valentim abandonou suas raízes libertinas e se tornou uma ocasião para as demonstrações de afeto entre casais de todo o planeta.

No Brasil, a história do dia dos namorados começou em 1949. Na época, o empresário João Dória trouxe do exterior a ideia de celebrar uma data em homenagem aos jovens casais. No entanto, a festa passou por algumas adaptações para se encaixar melhor nas tradições do país. Em primeiro lugar, a referência a São Valentim, santo nada popular na cultura brasileira, foi abandonada. Em seguida, trocou-se o dia 14 de fevereiro pelo 12 de junho. A nova data, véspera do dia do “santo casamenteiro”, Santo Antônio, foi escolhida para que a festividade pudesse animar o fraco comércio no sexto mês do ano. E deu certo.


Fonte: Revista História Viva

Divulgação de livro: "Uma Nova História do Mundo"


      Considero a História como o melhor alimento para quem fome de conhecimento, a história sempre fascinou estudiosos, intelectuais e com certeza também aqueles que se consideram leigos nesta área do conhecimento humano. O homem sempre esteve em busca de informações sobre o seu passado, assim como o passado de tudo que o cerca, família; comunidade; país e mundo. Diante disso, o livro do historiador britânico Alex Woolf, "Uma Nova História do Mundo", da Editora M.Books, traz para o público em geral, uma abrangente, ágil e acessível obra sobre a História da humanidade, Uma leitura leve, agradável e muito informativa, que pode trazer a todos os interessados pela História do mundo, subsídios para alimentar o seu conhecimento. 


Nota da editora: 


Uma Nova História do MundoUma Nova História do Mundo é uma visão abrangente, ágil e acessível da história da humanidade.    
   
Este livro conta a história da humanidade,desde seu início, há seis ou sete milhões de anos na África, até o mundo complexo e globalizado do século XXI. A história dos homens passa aos nossos olhos com uma profundidade de conhecimento, que nos permite acompanhar página a página os acontecimentos que construíram o mundo atual. 

Uma Nova História do Mundo é um livro inovador em sua apresentação gráfica, na inclusão de 350 ilustrações e na simplicidade de contar a História.

O autor Alex Woolf, com uma linguagem objetiva e abrangente, proporciona ao leitor total compreensão dos termos e dos elementos que compõem este livro.

SOBRE O AUTOR: Alex Woolf - estudou História na Universidade de Essex. Foi editor durante 15 anos e é escritor há seis. Resultado: mais de 30 livros escritos sobre uma grande variedade de tópicos, como os romanos, os vikings, a Idade Média, a quebra de Wall Street, a Alemanha nazista, as batalhas britânicas e os conflitos árabe-israelenses.


Mais informações em:  http://www.mbooks.com.br 

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