Os colonos eram extremamente imaginativos na criação de meios para burlar o fisco. Um deles era esconder o dinheiro, o ouro e as pedras preciosas no interior das esculturas de madeiras que representavam os santos católicos, aproveitando ainda que os membros do clero não eram revistados. Assim surgiu a expressão popular de "santinho de pau oco". Os escravos também o eram em relação aos seus proprietários. Qualquer orifício do corpo humano poderia ser o esconderijo de alguma pepita ou algum diamante. Daí a necessidade de "examiná-los".
Uma outra curiosidade: o ouro em pó se impregnava nos cabelos. Ao lavá-los, ele era recolhido para o proprietário. Mas desenvolveu-se o hábito de lavá-los em pias nas igrejas. Nesse caso o ouro recolhido ficava para as irmandades religiosas.
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