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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016


Maldito o filho
A independência do reino de Portugal em relação à Espanha foi recebida com alegria por muitos lusitanos em 1640, quando chegou ao fim a União Ibérica. Mas, segundo a lenda, deixou uma nuvem sinistra pairando sobre a nova dinastia, a de Bragança. Conta-se que o novo rei, D. João IV, desferiu chutes em um frade franciscano que lhe havia pedido esmolas – o religioso, em resposta, lançou uma maldição: todos os primogênitos da família morreriam antes de assumir o trono. O fato é que quase todos os homens primogênitos da casa de Bragança morreram nestas circunstâncias, até o fim da monarquia no Brasil (em 1889) e em Portugal (1910). Apenas dois escaparam: D. Pedro V, que assumiu o trono português em 1853, morrendo oito anos depois e passando o trono para o irmão; e D. Carlos I, também em Portugal, que virou rei em 1889 e foi assassinado (junto com seu primogênito) em 1908. No Brasil, os primogênitos da Casa Imperial foram enterrados no convento dos franciscanos, supostamente como uma forma de aplacar a maldição.

Fonte: Revista de História da Biblioteca Nacional

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