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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Medicina do passado: 4 tratamentos que podiam matar.



No passado os hábitos de higiene não eram os melhores. O mundo ainda estava aprendendo sobre a ligação entre limpeza e saúde até o início do século passado, e os tratamentos médicos não escapavam dessa “porqueira” do dia a dia.

Imagine que você vivesse em Londres na primeira metade do século XIX.  Se precisasse de uma cirurgia, para remover um tumor em alguma parte do corpo, sentiria dor enquanto te cortavam. Mas não se preocupe, você poderia tomar algumas talagadas de gim para amenizar o sofrimento. O médico poderia te operar em casa, se fosse mais rico, e chegando da rua para fazer a operação, começaria a te cortar sem sequer lavar as mãos. Se conseguisse não morrer após a cirurgia, de infecção ou perda de sangue, você estaria curado!

Essa situação hipotética do texto não era raridade. Os hospitais ingleses do século XIX eram muito evitados, pois doenças se espalhavam facilmente pelo local.

Mas e se vivesse na Europa Medieval? Uma dor de cabeça que não se curava com facilidade seria motivo para procurar um padre ou monge. Se não fosse diagnosticado com possessão demoníaca, o padre poderia te receitar alguma erva. Se não resolvesse, ele poderia abrir seu crânio para aliviar a pressão, a chamada trepanação.

Doença mental no século na primeira metade do século XX? Lobotomia, é claro! Nada melhor para curar um paciente agressivo do que enfiar um picador de gelo em seu crânio.

Deu pra perceber que muita coisa bizarra era feita no passado, não é? Separamos quatro tratamentos dolorosos, e em grande parte das vezes fatais, que foram muito usados na história.

Por Gilberto Júnior



#01 - A TREPANAÇÃO



O procedimento consistia em abrir um buraco no crânio do paciente, para aliviar a pressão e curar doenças. A crença na Idade Média era de que o procedimento ajudava a remover, também, os demônios que habitavam a cabeça do infeliz.



 #02 - AS SANGRIAS



No passado as pessoas acreditavam que excesso de sangue podia ser um causador de doenças. A prática de remover quantidades de sangue foi muito utilizada nos séculos XVIII e XIX. O ex-presidente dos EUA, George Washington, foi acometido por uma infecção de garganta e seus médicos receitaram a ele nada menos que três sangrias, retirando dele meio litro de sangue e é claro, ele morreu. 





 #03 - A LOBOTOMIA



Esse “procedimento médico” é, talvez, um dos mais tristes e bizarros da história da medicina. Um médico português ganhou o Prêmio Nobel de Medicina em 1949 por inventar um procedimento que acalmava pacientes acometidos por doenças psiquiátricas. A técnica consistia em introduzir um instrumento (inspirado em um picador de gelo) no lobo frontal do cérebro do paciente e destruir a parte responsável por emoções. Essa técnica tornava pacientes violentos em “samambaias”, sem nenhuma emoção. Até a década de 1950 ela podia ser feita sem restrições ao redor do mundo. Dá pra acreditar?











 #04 - AS AMPUTAÇÕES



Remover um membro não saudável é prática comum na medicina até os dias de hoje. Mas no passado, essa prática era feita m condições bem estranhas. A assepsia e anestesia não faziam parte dos procedimentos. Além de ter uma perna amputada sem anestesia e com um ambiente sujo e não esterilizado, o paciente corria o risco de morrer após a cirurgia, acometido de uma infecção.
 













FONTES:











 


2 comentários:

  1. Em 1949 ,o médico Egas Moniz ,fez com êxito ,a primeira lobotomia ! Por esse facto ,recebeu o Prémio Nobel da Medicina e não consta que os doentes por ele operados ,ficassem com as sequelas que são referidas no vosso texto . Aconselho prudência,quando se fala de factos que não se conhecem bem , sob pena de perderem credibilidade .

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  2. Maria Teresa, Moniz foi premiado com o Nobel em 1949. Quando ele fez a primeira lobotomia não foi mencionado no texto. Quanto aos efeitos da cirurgia, utilizamos a reportagem do site BBC Brasil para extrair os dados utilizados.

    https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/11/111110_lobotomia_75_anos_mv.shtml

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