Apesar da repressão contra os opositores e da censura aos meios de comunicação e à arte, inúmeros intelectuais, artistas e militantes de partidos de esquerda nos deixaram registros de sua crítica às ditaduras nazi-fascistas.
Um desses registros é o quadro Guernica, do pintor espanhol Pablo Picasso, que se tornou símbolo da resistência contra o nazi-fascismo. Picasso representou o cruel bombardeio pela Luftwaffe, a força área alemã, com o objetivo de testar a eficiência da sua aviação de guerra e apoiar os fascistas espanhóis na Guerra Civil Espanhola. (1936-1939). Guernica foi arrasada.
A Guerra Civil foi travada entre os seguidores do general Franco, que tinha idéias próximas às de Hitler, e os republicanos. O bombardeio a Guernica ocorreu em abril de 1937 e antecipou os horrores da Segunda Guerra Mundial.
O general Franco venceu a guerra na Espanha e estabeleceu uma ditadura de partido único, que durou perto de quarenta anos.
Pablo Picasso nunca permitiu que o quadro fosse exposto na Espanha enquanto durasse o regime de Franco, por isso ele ficou guardado no edifício da ONU. Apenas em 1977, quando foram realizadas as primeiras eleições livres na Espanha desde 1936, o quadro Guernica pode retornar ao país.
Guernica, obra de Pablo Picasso - 1937. |
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