Henrique IV ficou conhecido na história por ter promulgado o Edito de Nantes, que permitia liberdade de culto aos protestantes
     
      por
     
      Redação Galileu
    
        
Philippe
 Foesch, especialista em crânios da Universidade de Barcelona, 
reconstruiu a face do rei com auxílio de um gerador 3D a partir de 700 
fotos em preto e branco do crânio / Créditos: AFP
A imagem acima, gerada por computador pela Visual Forensic,
 revela a reconstituição da cabeça do rei da França Henrique IV. O 
soberano morreu aproximadamente aos 57 anos, quando foi assassinado por 
um católico fundamentalista, em 14 de maio de 1610. 
        
Há
 três anos, alguns elementos-chave deram indícios de que um crânio 
desenterrado pudesesse pertencer ao soberano francês, como a orelha 
furada e um corte próximo à região do nariz. Assim, foram feitos testes 
genéticos entre essa cabeça mumificada e o sangue seco de Luís XVI, 
descendente de Henrique IV, para verificar a compatibilidade. Com isso, 
criou-se um painel em que cientistas forenses, liderados por Philippe 
Charlier, identificaram um perfil genético semelhante e assim, 
determinaram que o crânio pertencia ao rei. 
Recentemente,
 foi processada uma imagem que mostra o aspecto do rosto de Henrique IV 
com mais detalhes. Embora com quase 57 anos, a imagem do rei traz um 
aspecto bastante envelhecido, devido às condições de higiene bastante 
precárias da época. Philippe Foesch, especialista em crânios da Universidade de Barcelona, reconstruiu a face do rei com auxílio de um gerador 3D a partir de 700 fotos em preto e branco do crânio. O tamanho do nariz, segundo o especialista, foi calculado utilizando-se as mesmas técnicas da unidade de combate ao terrorismo do FBI.
Henrique IV ficou conhecido na história por ter promulgado o Edito de Nantes, que permitia liberdade de culto aos protestantes. Ao morrer, foi sepultado como outros reis na Basílica de Saint Denis. Em 1973, alguns revolucionários da França desenterraram seu corpo e um deles acabou fugindo com sua cabeça.

Há
 três anos, alguns elementos-chave deram indícios de que um crânio 
desenterrado pudesesse pertencer ao soberano francês, como a orelha 
furada e um corte próximo à região do nariz / Créditos: AFP
Fonte: Revista Galileu 
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