" História, o melhor alimento para quem tem fome de conhecimento" PPDias

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Passado revisto na televisão


Cenas do episódio

Foi apresentada nesta terça-feira (30) no Rio de Janeiro a série “Histórias do Brasil”, uma produção que tem o objetivo de recriar importantes capítulos da trajetória do país, sob a ótica de personagens comuns, que viveram os episódios. A série mistura encenação realista com depoimentos de pesquisadores que estudam os assuntos em questão. Assim, para falar sobre o período inicial da colonização portuguesa na terra que um dia receberia o nome de Brasil, foi convocado o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, professor da UFRJ.
O mesmo acontece com Álvaro da Costa e Silva, que esteve presente nesta terça no Instituto Moreira Salles, na Zona Sul do Rio, que fala em diversos episódios sobre a população africana que havia sido trazida à força para o Brasil. Outros membros do conselho editorial da Revista de História, como José Murilo de Carvalho, Lilia Moritz Schwarcz, Caio César Boschi, Marieta de Moraes Ferreira, também participam das entrevistas, que contou também com a supervisão de pesquisadores da própria revista e a direção do cineasta Arthur Fontes.
Os temas, os lugares e as datas abordadas são: “Antes do Brasil”, em Cabo Frio, 1530; “Escravos no engenho”, na Bahia, 1574; “Guerra pelo açúcar”, em Pernambuco, 1645; “Entradas e Bandeiras”, no sertão da Capitania de São Vicente, 1690; “Ouro e cobiça”, em Ouro Preto, 1719; “Leituras perigosas”, no Rio de Janeiro, 1794; “O sangrador e o doutor”, no Rio de Janeiro, 1820; “Vida e morte no Paraguai”, em Tuiuti, 1866; “Propaganda e repressão”, no Rio de Janeiro, 1942, “O sonho de Juscelino”, em Brasília, 1958.
Nesta terça foram apresentado os episódios “O sangrador e o doutor” e “O sonho de Juscelino”. O primeiro, que conta com o ator Antônio Pompêo no papel principal, mostra o escravo forro Benedito (Pompêo) que trabalha como curandeiro e sangrador, mas é denunciado por um nobre de quem ele tinha tratado por participar de calundus – que Benedito considera, curiosamente, uma doença. Na oportunidade, Alberto da Costa e Silva explica que o período entre 1808 e 1831 foi o de maior entrada de africanos no Rio, e que a cidade poderia ser confundida como um ponto no continente do outro lado do Atlântico.
O segundo, como o título sugere, mostra a construção de Brasília, sob o ponto-de-vista de dois ajudantes do então presidente Juscelino Kubistchek – um novo, entusiasta da mudança; outro pronto a se aposentar, que afirma que a capital deveria continuar no Rio. Nesse segundo, a professora Marieta de Moraes Ferreira faz um comentário que contextualiza a situação política da época. Segundo Marieta, o plano de metas de JK, que tinha como meta síntese a construção de Brasília, dava pouco destaque para assuntos como a educação. Também descobrimos que a construção afetou seriamente a situação financeira do país.
São dez episódios de cerca de 25 minutos, cada, que vão passar na TV Brasil, a partir do dia 5 de setembro, diariamente, às 22h. No dia seguinte à sua exibição, o capítulo estará na íntegra no site da Revista.

Na Bienal do Livro do Rio, autor desafia mitos da história e diz que 'Che era retrógrado'





Carla Meneghini Do G1 RJ

Leandro Narloch (Foto: Divulgação/Divulgação)O escritor Leandro Narloch vai participar de debate
na Bienal do Livro do Rio (Foto: Divulgação)
Poucas coisas incomodam mais o escritor Leandro Narloch do que uma camiseta com a imagem de Che Guevara. “Ele matou, torturou e perseguiu centenas por não estarem de acordo com suas ideias, não devia ser símbolo de liberdade”, afirma Narloch, que promete criar polêmica na Bienal do Livro do Rio, que começa nesta quinta-feira (1), no Riocentro, na Zona Oeste do Rio. “Che era retrógrado, era tão retrógrado quanto ditadores”, provoca o autor.

No evento, Narloch lança o livro “Guia politicamente incorreto da América Latina” (Editora Leya), escrito a quatro mãos com o jornalista Duda Teixeira, em que tenta derrubar mitos e supostas farsas da história da região. “Quero mostrar que essa história que a gente estuda na escola é mais discurso ideológico do que ciência”, explica o autor.
Heróis ou vilões?
No guia, Narloch também desafia outros heróis da esquerda latino-americana, como o presidente socialista chileno Salvador Allende, o revolucionário mexicano Pancho Villa, a primeira-dama argentina Evita Péron e outros. "Tendemos a apagar os erros daqueles com que concordamos", diz o jornalista, que se dedica à pesquisa na área há mais de cinco anos.
“Guia politicamente da América Latina” é o segundo volume da série que o escritor deu início com “Guia politicamente incorreto da história do Brasil”, lançado em 2009, e que chegou à lista dos mais vendidos de não-ficção (300 mil exemplares, segundo a editora). No primeiro livro da série, suas provocações miram figuras como Zumbi, Machado de Assis, Santos Dumont e até a tradicional feijoada, que segundo o autor, tem origem europeia.
No novo livro, ele reúne indícios de que Pancho Villa, por exemplo, seria um fumante habitual de cigarros de maconha, e que os Perón teriam levado a Argentina à ruína econômica, ao contrário do que está impresso em muitos livros didáticos.  "Não podemos mais encarar a história como uma novela das 20h, com vilões e mocinhos", completa Narloch. "No Brasil, a verdade é que se os guerrilheiros tivessem vencido estaríamos muito pior hoje", opina o escritor, que diz ter sido recebido com "indiferença" pela comunidade acadêmica.

Mas nas livrarias o sucesso tem sido tão grande que o autor decidiu largar seu emprego como jornalista em uma revista mensal para se dedicar exclusivamente ao projeto e já planeja um novo livro, agora voltado para a história mundial. "Reconheço que é um projeto ambicioso, principalmente para uma ideia que nasceu numa mesa de bar", brinca Narloch.
Na Bienal do Livro, Leandro Narloch participa de debate com a historiadora Isabel Lustosa no Café Literário, no dia 9 de setembro, às 20h.

domingo, 28 de agosto de 2011

Por uma fatia maior do bolo « CartaCapital

Ricardo Carvalho 26 de agosto de 2011 às 9:02h
O Plano Nacional de Educação (PNE), atualmente em discussão na Câmara dos Deputados, prevê que o Brasil passe a investir 7% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no financiamento direto da educação pública. Trata-se da mais polêmica meta do plano que deve estabelecer os rumos da educação brasileira nos próximos dez anos. Hoje, o Brasil gasta cerca de 5% do seu PIB no setor.
A discussão em torno da fatia do bolo a ser destinada para o ensino público, – a meta 20 do novo PNE – é o ponto-chave que definirá o sucesso ou o fracasso da proposta. Quando foi sancionado o primeiro plano, em 2001, o então presidente Fernando Henrique Cardoso vetou a destinação dos mesmos 7% do PIB para a área. Se não era natimorto, o antigo PNE nasceu em estado terminal, como classificou em entrevista à Carta na Escola o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) Idevaldo Brandão. “Se ele (o plano) sofreu vetos de FHC após a proposta ser aprovada na Câmara, esses vetos poderiam ter sido derrubados por Lula”. Isso não aconteceu, e o Brasil tenta reeditar a meta previamente debatida no decênio anterior.
Especialistas que estiveram envolvidos nas discussões do novo plano, inclusive nas deliberações da Conae (Conferência Nacional de Educação) que compuseram um primeiro – e bem mais ousado – rascunho enviado ao Ministério da Educação (MEC), têm razões para se preocupar. Apesar de conter avanços, como a redução de metas (o antigo tinha mais de 200) e a garantia de que haverá um aumento de 2% nos recursos destinados, o texto, que já deveria estar em vigor, ainda tramita no Congresso, com inúmeras propostas de emendas, e retoma alguns pontos que já deveriam ter sido atingidos no primeiro PNE. Além do mais, para equilibrar o crescente aumento no número de matrículas, seja do ensino básico ou do superior, com uma oferta de qualidade, 7% é pouco.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Novela do Sbt, Amor e Revolução, faz referência a Guerrilha do Caparaó

A novela exibida pelo Sbt, Amor e Revolução , exibida no horário das 22:15, fez referência ao episódio histórico conhecido como Guerrilha do Caparaó, ocorrido durante a Ditadura Civil Militar Brasileira (1964-1985). Em 1966 um grupo de 20 militantes instalou na serra do Caparaó a primeira guerrilha contra a ditadura militar, relatada no livro “Caparaó – a primeira guerrilha contra a ditadura” (Editora Boitempo, SP), de José Calda da Costa, o qual serviu de referência para o autor da novela, Tiago Santiago
É sempre bom salientar que a novela é uma obra de ficção, que mesmo baseando-se em fatos reais, o autor tem a liberdade para alterar alguns dados e criar uma visão, nem sempre verídica do assunto abordado. A novela chegou a citar o Hospital Casa de Caridade de Carangola como o hospital mais próximo para levar um guerrilheiro doente.
Confira abaixo os links que os levarão a um resumo dos episódios que retratam a guerrilha na novela.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Dois dias após pressão de Lula, STF publica decisão de piso

Professores aguardavam que decisão do Supremo Tribunal Federal, tomada em abril, fosse publicada

iG São Paulo 24/08/2011 17:47

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou nesta quarta-feira o acórdão do julgamento ocorrido em abril que reconheceu a constitucionalidade da lei que criou o piso nacional do magistério. Alguns governos estaduais e prefeituras alegavam que estavam aguardando a publicação para se adequar à legislação.




Na segunda-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontrou com o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, no Instituto Cidadania, e questionou porque alguns governos não estavam cumprindo a decisão. Segundo relatos do ministro, ele teria dito que recebe reclamações de sindicalistas de todo o País a respeito.
A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determinou que nenhum professor da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais pode ganhar menos de R$ 950 por mês. Com a correção, o valor do piso este ano passou para R$ 1.187. Quando a lei foi aprovada, cinco governadores entraram no STF questionando a constitucionalidade do piso nacional e a questão foi parar no STF que decidiu a favor do piso.
Este mês, professores de 21 estados pararam as atividades para exigir o cumprimento da lei. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), “a decisão do STF, tão aguardada por milhões de trabalhadores em educação, torna incontestável qualquer opinião que desafie a constitucionalidade e a aplicação imediata da lei”.
O STF confirmou, no julgamento, que o piso nacional deve ser interpretado como vencimento básico, isto é, sem gratificações e outros adicionais: o conhecido salário base. As prefeituras alegam que não têm dinheiro para garantir o salário de acordo com o que determina a lei. Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) com 1.641 prefeituras mostra que, considerando o piso como vencimento inicial, a média salarial paga a professores de nível médio variou, em 2010, de R$ 587 a R$ 1.011,39. No caso dos docentes com formação superior, os salários variaram entre R$ 731,84 e R$ 1.299,59.
Outro levantamento, feito pela CNTE com os sindicatos filiados, mostrou que 17 estados não pagam aos professores o valor mínimo estabelecido em lei. Não há levantamento sobre o cumprimento da lei nas redes municipais.
Estados e municípios podem pedir ao Ministério da Educação uma verba complementar para estender o piso nacional à todos os professores. Paraconseguir o dinheiro, é preciso comprovar que aplica 25% da arrecadação em educação, como prevê a Constituição Federal, e que o pagamento do piso desequilibra as contas públicas. O MEC tem R$ 1 bilhão disponíveis para este fim, mas, desde que a lei foi criada, nenhuma das prefeituras que solicitaram a complementação de recursos cumpriu as exigências necessárias para receber o dinheiro.
*com informações Agência Brasil



O COMBATENTE: Pais e mães de Carangola lutam pelo retorno às aulas


O COMBATENTE: Pais e mães de Carangola lutam pelo retorno às aul...: Um pequeno, mas decidido, número de pais, mães e avós de alunos da rede estadual de ensino de Carangola se uniram aos alunos para revindicar O retorno às aulas; Uma discussão mais eficiente entre SINDUTE e GOVERNO DE MINAS e também uma educação de qualidade para seus filhos...

domingo, 21 de agosto de 2011

Santo Sudário pode ser obra de Giotto


Restaurador italiano afirma que o tecido que por muito tempo acreditou-se ser a mortalha de Jesus Cristo é um desenho do mestre renascentista
por Heloísa Broggiato
Um dos objetos mais venerados – e controversos – do cristianismo, o Santo Sudário, teria sido obra de um dos principais pintores italianos pré-renascentistas, Giotto di Bondone. Essa é a base do estudo de um artista e restaurador italiano, Luciano Buso, que diz ter encontrado sinais característicos da obra de Giotto no Sudário conservado em Turim.

O pano de linho, que os cristãos acreditam ter envolvido o corpo de Jesus morto, foi analisado pelo restaurador, que identificou a presença da assinatura de Giotto, feita com uma técnica de escrita oculta usada pelos pintores na época. Além disso, Buso – que é cristão – diz ter encontrado o número 15 em várias partes do pano, datação usada geralmente por Giotto, indicando que a pintura seria de 1315.

O mito do Sudário surgiu no século XIX, quando um fotógrafo, ao ver a imagem do negativo das fotos que fez do tecido, identificou a silhueta de Jesus. Mas testes de carbono-14 feitos em 1989 indicaram que o manto foi produzido entre 1260 e 1390.

sábado, 20 de agosto de 2011

Carbono 14 - História, Física e Química juntas.

Como é criado o carbono 14
O método de datação conhecido como radiocarbono ou carbono 14 foi desenvolvido na década de 1940. Ele forneceu aos historiadores um "relógio" para calcular a idade de restos fósseis, ossos e outros documentos arqueológicos de até 60 mil anos. 
O processo baseia-se na constatação de que a relação entre o carbono 12 e o carbono 14 (radioatividade) é constante nos seres vivos, mas após a morte o carbono 14 existente no organismo não é mais resposto. Os físicos e químicos verificaram que esse isótopo radioativo tem meia-vida de aproximadamente 5700 anos, ou seja, decorrido esse prazo a massa de carbono 14 cai para metade.
Ao medir a relação entre o carbono 12 e carbono 14 na amostra e compará-la com a existente em um ser vivo, é possível calcular a idade da amostra. Por exemplo, se esta contiver metade do carbono 14 encontrado em tecidos vivos, o ser que forneceu a amostra estava vivo há cerca de 5700 anos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Parabéns aos Historiadores pelo seu dia!


Um Historiador é um indivíduo que estuda e escreve sobre a história e é considerado uma autoridade neste campo. Historiadores se preocupam com a narrativa contínua e metódica, bem como a pesquisa dos eventos passados relacionados ao ser humano, e o estudo dos eventos ocorridos ao longo do tempo. Embora o termo historiador possa ser usado para descrever tanto os profissionais quanto os amadores da área, costuma ser reservado para aqueles que obtiveram uma graduação acadêmica na disciplina. Alguns historiadores, no entanto, são reconhecidos unicamente com mérito em seu treinamento e experiência no campo.

“AMO A HISTÓRIA. SE NÃO AMASSE, NÃO SERIA HISTORIADOR. FAZER A VIDA EM DUAS: CONSAGRAR UMA À PROFISSÃO, CUMPRIDA SEM AMOR; RESERVAR OUTRA A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES PROFUNDAS – ALGO DE ABOMINÁVEL QUANDO A PROFISSÃO QUE SE ESCOLHEU É UMA PROFISSÃO DE INTELIGÊNCIA. AMO A HISTÓRIA E É POR ISSO QUE ESTOU FELIZ POR VOS FALAR, HOJE, DAQUILO QUE AMO” – LUCIEN FEBVRE

“O BOM HISTORIADOR SE PARECE COM O OGRO DA LENDA: ONDE FAREJA CARNE HUMANA, SABE QUE ALI ESTARÁ SUA CAÇA” – MARC BLOCH
“AINDA QUE OS HISTORIADORES TENHAM SIDO SEMPRE OS PIORES PROFETAS, CERTAMENTE, NO ENTANTO, PODEM AJUDAR A COMPREENDER AS HERESIAS ACUMULADAS QUE FIZERAM NÓS O QUE SOMOS HOJE” – ROGER CHARTIER
“OS OUTROS POVOS SÃO DIFERENTES. E, SE QUEREMOS ENTENDER SUA MANEIRA DE PENSAR, PRECISAMOS COMEÇAR COM A IDÉIA DE CAPTAR A DIFERENÇA. QUANDO NÃO CONSEGUIMOS ENTENDER UM PROVÉRBIO, UMA PIADA, UM RITUAL OU UM POEMA, TEMOS A CERTEZA DE QUE ENCONTRAMOS ALGO. ANALISANDO O DOCUMENTO ONDE ELE É MAIS OPACO, TALVEZ SE CONSIGA DESCOBIR UM SISTEMA DE SIGNIFICADOS ESTRANHOS. O FIO PODE CONDUZIR A UMA PITORESCA E MARAVILHOSA VISÃO DE MUNDO” – ROBERT DARNTON
“A FUNÇÃO DO HISTORIADOR É LEMBRAR A SOCIEDADE DAQUILO QUE ELA QUER ESQUECER” – PETER BURK

“SER MEMBRO DA CONSCIÊNCIA HUMANA É SITUAR-SE COM RELAÇÃO AO SEU PASSADO” – ERIC J HOBSBAWM

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sociedades secretas: Thule


Grupo ocultista fundado em 1918 por Rudolf Sebottendorff. Seu nome é uma referência a uma lenda nórdica que evocava uma terra mítica próxima à Groelândia. Lá teria vivido uma civilização superior, a origem da raça ariana. Profundamente nacionalista, teve entre seus membros nomes importantes do Partido Nazista, ainda que não exista evidência de que Hitler tenha sido um deles. Embora o site oficial da organização negue qualquer ligação com a ideologia nazista, sabes-e que seu periódico, O Observador do Povo, tornou-se propriedade do Partido Nazista em 1920 e funcionou até a derrota dos alemães na Segunda Guerra Mundial, em 1945.

No século XX, é relacionada ao Grupo de Thule este fundado em 17 de Agosto de 1918 por Rudolf von Sebottendorff em Munique. O nome Thule é derivado da ilha mítica Thule. O seu nome original era "Studiengruppe für germanisches Altertum" (Grupo de estudo para antiguidade germânica), mas em breve com a formação do Grupo de Thule, este começou a disseminar propaganda anti-republicana e anti-semítica. A Sociedade Thule, existe a cerca de 1.200 anos e desde sua fundação, teve como objetivo a promoção das antigas tradições religiosas européias, tais como o Druidismo, o Wotanismo, o Woragsmo, a Asatru e a Vanatru, desde sua fundação ela sempre foi dirigida por Druidas e Ghodis nos cargos de Grão Mestre e Venerável.
Foi um grupo precursor que teve importancia na transformação do "Deutsche Arbeiter-Partei" (Partido Alemão dos Trabalhadores) que mais tarde se tornaria o NSDAP (Partido Nazista). Teve membros dos escalões de topo do partido, incluindo Rudolf Heß, Alfred Rosenberg, inclusive Adolf Hitler que já era Grão Mestre Cátaro, foi iniciado na Sociedade Thule e no Grupo de Thule por Rudolf Heß, enquanto estavam presos no forte de Landsberg. O seu órgão de imprensa foi o "Münchener Beobachter" (Observador de Munique) que mais tarde se tornaria o "Völkischer Beobachter" (Observador do Povo), o jornal do NSDAP. A sociedade Thule é também conhecida por estar associada à sociedade secreta Germanenorden.
O símbolo associado com o Grupo de Thule era uma adaga, e com a Sociedade Thule era e ainda é o octagrama, muitas vezes com três triângulos ou raios em seu interior.O site atual e oficial da Sociedade Thule é : www.sociedade-thule.8m.com . O Grupo de Thule atuou no Brasil até 1969, quando voltou novamente e agora com lojas no sudeste (SP, RJ) e sul do país.

sábado, 13 de agosto de 2011

O muro de Berlim está de volta. Meio século depois de ser construído e duas décadas após sua destruição, algumas partes do muro que dividia a cidade de Berlim estão sendo reconstruídas para a posteridade, para a alegria dos turistas que buscam ter uma visão de como era a cidade durante a Guerra Fria.
Erguido com o objetivo de separar Berlim Ocidental da comunista Berlim Oriental, o muro teve sua construção iniciada em 13 de agosto de 1961. Quase todos os seus 160 quilômetros foram destruídos durante a euforia que se seguiu à queda de seus primeiros pedaços, em 1989.
Apenas alguns pedaços do muro continuavam intactos quando a Alemanha foi reunificada, em 3 de outubro de 1990. Somente três das 302 torres de controle da Alemanha Oriental ainda permanecem em pé.
David Brauchli-11.nov.89/Reuters
Policiais da Alemanha Oriental observam enquanto manifestante destrói pedaço do muro de Berlim
Policiais da Alemanha Oriental observam enquanto manifestante destrói pedaço do muro de Berlim
"Há uma reclamação generalizada de que a demolição do muro foi extensa demais", declarou o prefeito de Berlim, Klaus Wowereit. "Isso é compreensível nos dias de hoje e teria sido melhor para os turistas se mais partes tivessem sido preservadas. Mas naquela época todos estavam tão felizes em ver que o muro havia acabado".

50 anos da construção do Muro de Berlim


Há exatos 50 anos, a então Alemanha Oriental surpreendeu o mundo ao erguer uma parede de 162 km em apenas 24 horas. O Muro de Berlim, como ficou conhecido, foi construído para impedir que os moradores da parte comunista do país fugissem para o lado capitalista. Mas o paredão de 4 m de altura, que simbolizou a divisão do mundo em dois blocos, também cortou o país ao meio, separando famílias inteiras e deixando feridas que continuam abertas até hoje na Alemanha, mais de 20 anos após a sua queda.
A construção do muro começou na madrugada de 13 de agosto de 1961. As Forças Armadas da Alemanha comunista derrubaram postes e colocaram barricadas de arame farpado pelas ruas de Berlim para separar os dois lados da cidade.
Principal símbolo da Guerra Fria, o muro dividiu por 28 anos a Alemanha em dois blocos: a República Democrática da Alemanha - que seguia o regime socialista liderado pela União Soviética - e a República Federal da Alemanha - sob o regime capitalista.
O objetivo da construção era evitar a fuga de alemães do lado comunista para o mundo capitalista, caminho feito por quase 3 milhões de pessoas desde o final da 2ª Guerra Mundial - eles tentavam escapar de problemas de abastecimento e da situação econômica cada vez pior na Alemanha oriental.
Após a construção do muro, o fluxo de migração caiu drasticamente: estima-se que cerca de 5.000 pessoas conseguiram atravessar a barreira entre 1961 e 1989, ano da queda do paredão.
Para o professor de Ciências Políticas e Relações Internacionais da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Tullo Vigevani, “dividir a cidade de Berlim ao meio simbolizava a divisão do mundo em dois blocos” completamente isolados entre si.
- Cada parte tinha suas próprias regras. O muro não respeitou nada. Ele dividiu ruas, prédios e famílias.
A barreira foi reforçada diversas vezes ao longo dos anos e chegou a possuir não apenas um, mas dois muros de 162 km de extensão, separados por um corredor de 100 m de largura extremamente militarizado. A zona ficou conhecida como “corredor da morte”.
De acordo com Vigevani, o muro era tão vigiado que, quem tentasse mudar de lado, era recebido com tiros. Segundo estimativas oficiais do governo alemão, 136 pessoas morreram tentando cruzar a barreira.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Câmara acha recados de operários que construíram prédio do Congresso


Mensagens escritas em 1959 foram encontradas por equipe da Câmara.
Manutenção buscava a origem de um vazamento no Salão Verde da Casa.

Mensagem de operários encontrado na Câmara (Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)Mensagem de operários encontrada na Câmara
(Foto: Jose Cruz/Agência Brasil)
Ao buscar a origem de um vazamento no Salão Verde da Câmara, uma equipe de manutenção encontrou seis mensagens de operários que trabalharam na construção do Congresso Nacional. As mensagens, com erros de ortografia, foram encontradas acima da laje do Salão Verde da Câmara. As mensagens trazem frases de amor e recados aos políticos.

"Que os homens de amanhã que aqui vierem tenham compaixão dos nossos filhos e que a lei se cumpra", diz mensagem escrita a lápis sobre o concreto pelo operário José Silva Guerra, com data de 22 de abril de 1959. Outra mensagem diz: "Só temos uma esperança: nos brasileiros de amanhã".

Além das mensagens, foram encontradas uma caixa de prego, um tubo de pasta de dente da marca Gessy e ferramentas. “É uma escrita feita com a intenção de deixar uma mensagem de otimismo, de que eles estavam acreditando que aquele trabalho que eles estavam fazendo, trabalho árduo, seria em benefício do país", disse o diretor do Departamento Técnico da Câmara, Reinaldo Brandão.

As mensagens também mostram sentimentos dos operários como amor e saudade. "Amor palavra sublime que domina qualquer ser humano" e "Saudade: palavra que nunca morre, quando morre fica arquivada no coração", foram algumas das frases encontradas.
 

10 dicas para tornar uma visita ao museu divertida

Incentivar seu filho a interagir com a exposição e contar suas próprias histórias pode aproximá-lo do mundo da arte


Educar
18/05/2011 15:49
Texto Marina Pastore

Foto: Uma obra de arte como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci, é um ótimo caminho para despertar a imaginação da criança
Uma obra de arte como a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci,
é um ótimo caminho para despertar a imaginação da criança.
Um museu pode parecer um ambiente chato e entediante para as crianças. Por isso, uma visita a uma exposição nem sempre é lembrada na hora de escolher o passeio do fim de semana. Mas não precisa ser assim: além do aprendizado enorme que a criança pode ter em contato com obras de arte, muitas instituições produzem material educativo especialmente para aproximar a exposição do universo infantil e, assim, torná-la mais interessante. Você mesmo também pode estimular seu filho a fazer mais do que simplesmente observar: a obra de arte tem a capacidade de despertar a imaginação da criança e estimulá-la a conversar sobre aspectos de sua própria vida.

Conheça agora 10 dicas para ajudar seu filho a se divertir no museu!

Veja também:

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